OS GRANDES AVIVAMENTOS NA AMÉRICA
Com a colonização anglo-saxônica no norte continente americano
,criava-se uma esperança de encontrar a rota marítima para as riquezas da asia
,matérias primas ,bem como mercado para um comercio rentável ,poerem ,não
obstante a isso,muitos cristãos viram uma possibilidade de fugir da perseguição
na pátria mãe e outros ainda a possibilidade de falar de cristo a pessoas que
jamais tinham ouvido o evangelho.
O GRANDE AVIVAMENTO /1703-1758/
O inicio do seculo 18 foi marcado pelo declínio de fervor e moral nas
colonias .A nova geração não sentia o zelo e a piedade dos primeiros puritanos
peregrinos.Somente uma minoria inexpressiva frequentava as igrejas.Nesta época
de frieza e desanimo ,DEUS levantou um dinâmico jovem pastor chamado jonatas
edwars (1703-1738),homem de grande erudição e cheio do Espirito SANTO ,formo-se
precocemente em haye,aos 13 ANOS JA DOMINAVA O GREGO E ,HEBRAICO E OLATIM.Aos
17 anos tornou-se pastor de igreja congregacional em
NORTHAMPTON EM MASSACHUSSETS .Não obstante ler os seus sermões "pecadores
nas mãos de um DEUS irado",ilustra o poder com que pregava .James
packer diz 'que ele era dotado de um dom unico de fazer as idéias adquirirem
vida ,atravez da brilhante precisão com que as expunha .Podia
fazer duas horas parecerem 20 minutos".As menssagens de jonathas
desencadeavam um movimento espiritual poderoso na nação que ficou conhecido
como"O grande avivamento".
JONATHAS E. cria na nessecidade da conversão passoal e ele
mesmo passara por ela ,perdeu o pulpito de sua igreja por exigir dos menbros da
sua igreja um testemunho passoal de salvação.Dai tornou-se missionario
aos indios em STOKBRIDGE,e neste tempo escreveu seus livros mais importantes:a
liberdade da vontade ,e o pecado original.em 1757 ,foi escolhido
reitor da universidade de pricenton,e ao tomar vacina contra variula ,a propia
inoculação lhe transmitiu uma febre muito alta e faleceu em 1758.Edwards foi o
mais importante teológo pentecostal que já surgiu neste lado do atlantico.
Em new jersey,gilbert tennant
pastor da igreja presbiteriana de new brunscik em 1728,começou a pregar de uma
forma tão ungida que despertou a sua igreja a as adjacencias.Em fim todas as
populações da colonia foram sacudidas pelo grande avivamento e as igrejas
congregacionais ,batista e presbiterianas cresceram em membresia e em poder.
Os resultados do grande avivamento foram
maravilhosos.Cerca de 30 a 40 mil pessoas foram salvas e mais 150 novas igrejas
foram plantadas na nova inglaterra,numa população de 300 mil pessoas.As
famílias foram moralmente fortalecidas.Universidades como
PRINCETON,Colúmbia,hampden-sidney foram criadas para preparar os ministros para
as igrejas que iam sendo fundadas.
SEGUNDO GRANDE AVIVAMENTO( 1787)
EM em 1787 um novo reavivamento ocorreu na universidade hampden-sidney
chamando atenção dos estudantes para o seu estado espiritual,chegando até as
igrejas.O avivamento chegou em yale em 1802,sob a liderança de timothy
dwight(1752-1817),neto de jonathas edwards ,cujas menssagens simples e
profundas acabaram com a incredulidade dos alunos.O avivamento chegou ao oeste
que viva um estado moral deploravel .O consumo de bebidas alcolicas era alto e
o indice de imoralidade alarmante .O avivemento espiritual contribuiu para o
fortalecimento da moral no oeste.A embriagues e a obscenidade deram lugar ao
pudor e a modestia.Em dez anos ,mais de 10 mil pessoas uniram-se somente a
igreja batista em kentuck ,neste periodo de oração e em 1786 foi implantada a
escola dominical.O avivamento também ,o manifestou a preocupação com a obra
missionaria ,foi fundada a junta americana de comissões para missões
estrangeiras ,como resultados das reuniões de oração no monte feno,de samuel
mille (1783-1818).
Entretanto ,o mais conhecido nome do segundo
avivamento foi CHARKLES G.FINEY(1792-1895),um advogado convertido em 1821, que
trouxe inovações que tornaram -se eficientes,como cultos anunciados
previamente,linguagem coloquial na pregação ,horários não padronizados para os cultos
,e citação de nomes em oração publicas e a criação do lugar dos
aflitos"onde as pessoas com inquietações espirituais poderiam ir.
Após a
gerra civil ,destaca-se a figura de DWIGT L.MOODY,que conseguiu combinar o
reaviamento com a evangelização de massas.Após excursões evangelisticas bem
sucedidas na inglaterra ,fundou a sociedade para a evangelização de
chicago em 1886,de onde surgiu o instituto biblico moody.Seus sucessores neste
novo tipo de evangelização mundial foram;Ruben Archer .torrey,gyspy,billy
sunday,e desde 1949 ,Billy gran é o mais proeminente evangelista internacional.
Carlos Finney (1792-1875)
( notas,Orlando Boyer,Herois da fé,pp.125-130,132-137,cpad-Brasil)
Perto da aldeia de New York Mills, no século dezenove, havia uma fábrica de tecidos movida pela força das águas do rio Oriskany. Certa manhã, os operários se achavam comovidos, conversando sobre o poderoso culto da noite anterior, no prédio da escola pública.Não muito depois de começar o ruído das máquinas, o pregador, um rapaz alto e atlético, entrou na fábrica. O poder do Espírito Santo ainda permanecia sobre ele; os operários, ao vê-lo, sentiram a culpa de seus pecados a ponto de terem de se esforçar para poderem continuar a trabalhar. Ao passar perto de duas moças que trabalhavam juntas, uma delas, no ato de emendar um fio, foi tomada de tão forte convicção, que caiu em terra, chorando. Segundos depois, quase todos em redor tinham lágrimas nos olhos e, em poucos minutos, o avivamento encheu todas as dependências da fábrica.O diretor, vendo que os operários não podiam trabalhar, achou que seria melhor cuidassem da salvação da al-ma, e mandou que parassem as máquinas. A comporta das águas foi fechada e os operários se ajuntaram em um salão do edifício. O Espírito Santo operou com grande poder e dentro de poucos dias quase todos se converteram.
Diz-se acerca deste pregador, que se chamava Carlos Finney, que, depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que, durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pela obra direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais maravilhoso relato de manifestação do Espírito Santo, excetuando o livro de Atos dos Apóstolos. Alguns consideram o seu livro, "Teologia Sistemática", a maior obra sobre teologia, a não ser as Sagradas Escrituras.
- Como se explica o seu êxito tão destacado nos anais dos servos da Igreja de Cristo? - Sem dúvida era, antes de tudo, o resultado da sua profunda conversão.Nasceu de uma família descrente e se criou em um lugar onde os membros da igreja conheciam, apenas, a formalidade fria dos cultos. Finney era advogado; ao encontrar, nos seus livros de jurisprudência, muitas citações da Bíblia comprou um exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. O resultado foi que, após a leitura, achou mais e mais interesse nos cultos dos crentes. Acerca da sua conversão ele relata, na sua autobiografia, o seguinte:
"Ao ler a Bíblia, ao assistir às reuniões de oração, e ouvir os sermões de senhor Gale, percebi que não me achava pronto a entrar nos céus... Fiquei impressionado especialmente com o fato de as orações dos crentes, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia: 'Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á'. Li, também, que Deus é mais pronto a dar o Espírito Santo aos que lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Ouvia os crentes pedirem um derramamento do Espírito Santo e confessarem, depois, que não o receberam.
"Exortavam uns aos outros a se despertarem para pedir, em oração, um derramamento do Espírito de Deus e afirmavam que assim haveria um avivamento com a conversão de pecadores... Mas ao ler mais a Bíblia, vi que as orações dos crentes não eram respondidas porque não tinham fé, isto é, não esperavam que Deus lhes daria o que pediam... Entretanto, com isso senti um alívio acerca da veracidade do Evangelho... e fiquei convicto de que a Bíblia, apesar de tudo, é a verdadeira Palavra de Deus."Foi num domingo de 1821 que assentei no coração resolver o problema sobre a salvação da minha alma e ter paz com Deus. Apesar das minhas grandes preocupações como advogado, resolvi seguir rigorosamente a determinação de ser salvo. Pela providência de Deus, não me achei muito ocupado nem segunda nem terça-feira, e consegui passar a maior parte do tempo lendo a Bíblia e orando."Mas ao encarar a situação resolutamente, achei-me sem coragem para orar sem tapar o buraco da fechadura. Antes deixava a Bíblia aberta na mesa com os outros livros e não me envergonhava de lê-la diante do próximo. Mas então, se entrasse alguém, eu colocaria um livro aberto sobre a Bíblia para escondê-la.
"Durante a segunda e a terça-feira, a minha convicção aumentou, mas parecia que o coração se havia endurecido: eu não podia chorar, nem orar... Terça-feira, à noite, senti-me muito nervoso e parecia-me estar perto da morte. Reconhecia que, se eu morresse, por certo iria para o Inferno.
"De manhã cedo, fui para o gabinete... Parecia que uma voz me perguntava: - 'Por que esperas? Não prometes-te dar o coração a Deus? O que experimentas fazer? - alcançar a justificação pelas obras?' Foi então que vi, claramente, como qualquer vez depois, a realidade e a plenitude da propiciação de Cristo. Vi que sua obra era completa e, em vez de eu necessitar duma justiça própria para Deus me aceitar, tinha de sujeitar-me à justiça de Deus por intermédio de Cristo... Sem o saber, fiquei imóvel, não sei por quanto tempo, no meio da rua, no lugar onde a voz de dentro se dirigiu a mim. Então me veio a pergunta: - 'Aceitá-lo-ás, agora, hoje?' Repliquei: - 'Aceita-lo-ei hoje ou me esforçarei para isso até morrer...' Em vez de ir ao gabinete, voltei para entrar na floresta, onde podia derramar a alma sem alguém me ver nem me ouvir."Porém, o meu orgulho continuava a se manifestar; passei por cima dum alto e andei furtivamente atrás duma cerca, para que ninguém me visse, e pensasse que ia orar. Penetrei dentro da mata cerca de meio quilômetro, onde achei um lugar mais escondido entre algumas árvores caídas. Ao entrar, disse a mim mesmo: 'Entregarei o coração a Deus, ou então não sairei daqui'.
"Mas ao tentar orar, o coração não queria. Pensara que, uma vez sozinho, onde ninguém pudesse ouvir-me, podia orar livremente. Porém, ao experimentar fazê-lo, achei-me sem coisa alguma a dizer a Delis. Toda a vez que tentava orar, parecia-me ouvir alguém chegando.
"Por fim, achei-me quase em desespero. O coração estava morto para com Deus e não queria orar. Então reprovei-me a mim mesmo por ter-me comprometido a entregar o coração a Deus antes de sair da mata. Comecei a pensar que Deus já me tivesse abandonado... Achei-me tomado de uma fraqueza demasiadamente grande para ficar de joelhos.
"Foi justamente nessa altura que pensei novamente que ouvia alguém se aproximando e abri os olhos para ver. Logo foi-me revelado que o orgulho do meu coração era a barreira entre mim e a minha salvação. Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me encontrasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta voz que não abandonaria o lugar, nem que todos os homens da terra e todos os demônios do Inferno me cercassem. Gritei: 'Ora, um vil pecador como eu, de joelhos perante o grande e santo Deus, e confessando-lhes os pecados, e me envergonho dele perante o próximo, pecador também, porque me encontro de joelhos para achar paz com o meu Deus ofendido!' O pecado parecia-me horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até o pó perante o Senhor. Nessa altura, a seguinte passagem me iluminou: 'Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração...'
"Continuei a orar e a receber promessas e a apropriar-me delas, não sei por quanto tempo. Orei até que sem saber como, achei-me voltando para a estrada. Lembro-mede que disse a mim mesmo: 'Se eu me converter, pregarei o Evangelho'.
"Na estrada, voltando para a aldeia, certifiquei-me da preciosa paz e da gloriosa calma na minha mente. - 'Que é isso?' Perguntei-me a mim mesmo. - 'Entristecera eu o Espírito Santo até retirar-se de mim? Não sinto mais convicção...' Então lembrei-me de que dissera a Deus, que confiaria na sua Palavra... A calma de meu espírito era indescritível... Fui almoçar, mas não tinha vontade de comer. Fui ao gabinete, mas meu sócio não voltara do almoço. Comecei a tocar a música de um hino no rebecão, como de costume. Porém, ao começar a cantar as palavras sagradas, o coração parecia derreter-se e só podia chorar...
"Ao entrar e fechar a porta atrás de mim, parecia-me ter encontrado o Senhor Jesus Cristo face a face. Não me entrou na mente, na ocasião, nem por algum tempo depois, que era apenas uma concepção mental. Ao contrário, parecia-me que eu o encontrara como encontro qualquer pessoa. Ele não disse coisa alguma, mas olhou para mim de tal forma, que fiquei quebrantado e prostrado aos seus pés. Isso, para mim, foi, depois, uma experiência extraordinária, porque parecia-me uma realidade, como se Ele mesmo ficasse em pé perante mim, e eu me prostrasse aos seus pés e lhe derramasse a minha alma. Chorei alto e fiz tanta confissão quanto foi possível, entre soluços. Parecia-me que lavava os seus pés com as minhas lágrimas; contudo, sem sentir ter tocado na sua pessoa...
"Ao virar-me para me sentar, recebi o poderoso batismo com o Espírito Santo. Sem o esperar, sem mesmo saber que havia tal para mim, o Espírito Santo desceu de tal maneira, que parecia encher-me corpo e alma. Senti-o como uma onda elétrica que me traspassava repetidamente. De fato, parecia-me como ondas de amor liquefeito; porque não sei outra maneira de descrever isso. Parecia o próprio fôlego de Deus.
"Não existem palavras para descrever o maravilhoso amor derramado no meu coração. Chorei de tanto gozo e amor que senti; acho melhor dizer que exprimi, chorando em alta voz, as inundações indizíveis do meu coração. As ondas passaram sobre mim, uma após outra, até eu clamar: 'Morrerei, se estas ondas continuarem a passar sobre mim!.Senhor, não suporto mais!' Contudo, não receava a morte.
"Não sei por quanto tempo este batismo continuou a passar sobre mim e por todo o meu ser. Mas sei que era já noite quando o dirigente do coro veio ao gabinete para me visitar. Encontrou-me nesse estado de choro aos gritos e perguntou: - 'Sr. Finney, que tem?' Por algum tempo não pude responder-lhe. Então ele perguntou mais: - 'Está sentindo alguma dor?' Com dificuldade respondi: - Não, mas sinto-me demasiado feliz para viver.
"Saiu e, daí a pouco, voltou acompanhado por um dos anciãos da igreja. Esse ancião sempre foi um homem de espírito ponderado e quase nunca ria. Ele, ao entrar, encontrou-me no mesmo estado, mais ou menos, como quando o rapaz o foi chamar. Queria saber o que eu sentia e eu comecei a lhe explicar. Mas, em vez de responder-me, foi tomado de um riso espasmódico. Parecia impossível evitar o riso que procedia do fundo do seu coração."
Nessa altura, entrou certo rapaz que começara a freqüentar os cultos da igreja. Presenciou tudo por alguns momentos, até cair ao chão em grande angústia de alma, clamando: "Orem por mim!"
O ancião da igreja e o outro crente oraram e depois Finney também orou e logo após todos se retiraram deixando Finney sozinho.
Ao deitar-se para dormir, Finney adormeceu, mas logo se acordou, por causa do amor que lhe transbordava do coração. Isso aconteceu repetidas vezes durante a noite. Sobre isso ele escreveu depois:
"Quando me acordei, de manhã, a luz do sol penetrava no quarto. Faltam-me palavras para exprimir os meus sentimentos ao ver a luz do sol. No mesmo instante, o batismo do dia anterior voltou sobre mim. Ajoelhei-me ao lado da cama e chorei pelo gozo que sentia. Passei muito tempo sem poder fazer coisa alguma senão derramar a alma perante Deus".
Durante o dia, o povo se ocupava em falar na conversão do advogado. Ao anoitecer, sem qualquer anúncio do culto, ajuntou-se uma multidão no templo. Quando Finney relatou o que Deus fizera na sua alma, muitos foram profundamente comovidos; um, sentiu-se tão convicto que voltou a casa sem o chapéu. Certo advogado afirmou: "É claro que ele é sincero; mas que enlouqueceu, é evidente." Finney falou e orou com grande liberdade. Realizavam-se cultos todas as noites por algum tempo, aos quais assistiam pessoas de todas as classes. Esse grande avivamento espalhou-se para muitos lugares em redor.
Finney continuou:
"Por oito dias [depois da sua conversão) o meu coração permanecia tão cheio, que não sentia desejo de comer nem de dormir. Parecia-me que tinha um manjar para comer que o mundo não conhecia. Não sentia necessidade de alimentar-me nem de dormir... Por fim, cheguei a ver que devia comer como de costume e dormir quanto fosse possível.
"Grande poder acompanhava a Palavra de Deus; todos os dias admirava-me ao notar como poucas palavras, dirigidas a uma pessoa, traspassavam-lhe o coração como uma seta.
"Não demorei muito em ir visitar meu pai. Ele não era salvo; o único membro da família que fizera profissão de religião era meu irmão mais novo. Meu pai encontrou-me no portão e me perguntou: - 'Como tem passado, Carlos?' Respondi-lhe: - Bem, meu pai, tanto no corpo como na alma. Meu pai, o senhor já é idoso, todos os seus filhos estão crescidos e casados; e nunca ouvi alguém orar na sua casa. Ele baixou a cabeça e começou a chorar, dizendo: - 'É verdade, Carlos; entre, e você mesmo ore'.
"Entramos e oramos. Meus pais ficaram comovidos e, não muito depois, converteram-se. Se a minha mãe tinha qualquer esperança antes, ninguém o sabia".
Assim, esse advogado, Carlos G. Finney, perdeu todo o gosto pela sua profissão e se tornou um dos mais famosos pregadores do Evangelho. Acerca de seu método de trabalhar, ele escreveu:
"Dei grande ênfase à oração como indispensável, se realmente queríamos um avivamento. Esforçava-me por ensinar a propiciação de Jesus Cristo, sua divindade, sua missão divina, sua vida perfeita, sua morte vicária, sua ressurreição, a necessidade de arrependimento e de fé, a justificação pela fé, e outras doutrinas que se tornaram vivas pelo poder do Espírito Santo.
"Os meios empregados eram simplesmente pregação, cultos de oração, muita oração em secreto, intensivo evangelismo pessoal e cultos para a instrução dos interessados.
"Eu tinha o costume de passar muito tempo orando; acho que, às vezes, orava realmente sem cessar. Achei, também, grande proveito em observar freqüentemente dias inteiros de jejum em secreto. Em tais dias, para ficar inteiramente sozinho com Deus, eu entrava na mata, ou me fechava dentro do templo..."
Vê-se no seguinte, a maneira como Finney e seu companheiro de oração, o irmão Nash, "bombardeavam" os céus com as suas intercessões:
"Quase um quilômetro distante da residência do senhor S, morava certo adepto do universalismo. Nos seus preconceitos religiosos, recusava-se a assistir aos cultos. Certa vez o irmão Nash, que se hospedava comigo na casa do senhor S, retirou-se para dentro da mata para lutar em oração, sozinho, bem cedo de madrugada, conforme seu costume. A atmosfera era tal nessa ocasião que se ouvia qualquer som de longe. O universalista ao levantar-se, de madrugada, saiu de casa e ouviu a voz de quem orava, e, apesar de não compreender muitas das palavras, reconheceu quem orava. E isso traspassou-lhe o coração como uma flecha. Sentiu a realidade da religião como nunca. A flecha permanecia. E ele achou alívio somente crendo em Cristo".
Acerca do espírito de oração, Finney afirmou que "era coisa comum nesses avivamentos, os recém-convertidos se acharem tomados pelo desejo de orar noites inteiras até lhes faltarem as forças físicas. O Espírito Santo constrangia grandemente o coração dos crentes, e sentiam constantemente a responsabilidade pela salvação das almas imortais. A solenidade da mente se manifestava no cuidado com que falavam e se comportavam. Era muito comum encontrar crentes juntos caídos de joelhos em oração em vez de ocupados em palestras".
Em certo tempo, quando as nuvens de perseguição enegreciam cada vez mais, Finney, como era seu costume sob tais circunstâncias, sentia-se dirigido a dissipá-las, orando. Em vez de falar pública ou particularmente acerca das acusações, ele orava. Acerca da sua experiência escreveu: "Eu olhava para Deus com grande anelo, dia após dia, rogando que Ele me mostrasse o plano a seguir e a graça para suportar a borrasca... O Senhor mostrou-me, em uma visão, o que eu tinha de enfrentar. Ele chegou-se tão perto de mim, enquanto eu orava, que a minha carne literalmente estremecia sobre os ossos. Eu tremia da cabeça aos pés, sob o pleno conhecimento da presença de Deus".
Acrescentamos mais um exemplo, tirado da sua autobiografia, da maneira de o Espírito Santo operar na sua pregação:
"Ao chegar, na hora anunciada para iniciar o culto, achei o prédio da escola repleto e tinha de ficar em pé perto da entrada. Cantamos um hino, isto é, o povo pretendia cantar. Entretanto, eles não tinham o costume de cantar os hinos de Deus, e cada um desentoava à sua própria maneira. Não podia conter-me e lancei-me de joelhos e comecei a orar. O Senhor abriu as janelas dos céus, derramou o espírito de oração e entreguei-me de toda a alma a orar.
"Não escolhera um texto, mas logo ao levantar-me dos joelhos, eu disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade . Acrescentei que havia dois homens, um se chamava Abraão, e outro, Ló... Contei-lhes como Ló se mudara para Sodoma... O lugar era excessivamente corrupto... Deus resolveu destruir a cidade e Abraão orou por Sodoma. Mas os anjos acharam somente um justo lá, era Ló. Os anjos disseram: 'Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo'.
"Ao relatar estas coisas, os ouvintes se mostraram irados a ponto de me açoitarem. Nessa altura, deixei de pregar e lhes expliquei que compreendera que nunca se realizara culto ali e que eu tinha o direito de, assim, considerá-los corruptos. Salientei isso com mais e mais ênfase e, com o coração cheio de amor até não poder mais conter-me.
"Depois de eu assim falar cerca de quinze minutos, parecia cair sobre os ouvintes uma tremenda solenidade e começaram a cair ao chão, clamando e pedindo misericórdia. Se eu tivesse tido uma espada em cada mão, não os poderia derrubar tão depressa como caíram. De fato, dois minutos depois de os ouvintes sentirem o choque do Espírito vir sobre eles, quase todos estavam ou caídos de joelhos ou prostrados no chão. Todos os que podiam falar de qualquer maneira, oravam por si mesmos.
"Tive de deixar de pregar, porque os ouvintes não prestavam mais atenção. Vi o ancião que me convidara para pregar, sentado no meio do salão, olhando em redor, estupefato. Gritei bem alto para ele ouvir, apesar da balbúrdia, pedindo-lhe que orasse. Caiu de joelhos e começou a orar em voz retumbante; mas o povo não prestou atenção. Gritei: Vós não estais ainda no Inferno; quero dirigir-vos a Cristo. O coração transbordava de gozo ao presenciar tal cena. Quando pude dominar os meus sentimentos, virei-me para um rapaz que estava perto de mim, consegui atrair a sua atenção e preguei Cristo, em voz bem alta, ao seu ouvido. Logo, ao olhar para a 'cruz' de Cristo, ele acalmou-se por um pouco e então rompeu em oração pelos outros. Depois fiz o mesmo com um outro; depois com mais outro e continuei assim tratando com eles até a hora do culto da noite, na aldeia. Deixei o ancião que me convidara a pregar, para continuar a obra com os que oravam.
"Ao voltar, havia tantos clamando a Deus que não podemos encerrar a reunião, que continuou o resto da noite. Ao amanhecer o dia, alguns ainda permaneciam com a alma ferida. Não se podiam levantar e, para dar lugar às aulas, foi necessário levá-los a uma residência não muito distante. De tarde mandaram chamar-me porque ainda não findara o culto.
"Só nesta ocasião cheguei a saber a razão de o auditório agastar-se da mensagem. Aquele lugar cognominava-se 'Sodoma' e havia somente um homem piedoso lá a quem o povo tratava de 'Ló'. Era o ancião que me convidara a pregar."Depois de já velho, Finney escreveu acerca do que o Senhor fez em "Sodoma". "Embora esse avivamento caísse tão repentinamente sobre eles era tão empolgante que as conversões eram profundas e a obra permanente e genuína. Nunca ouvi falar em qualquer repercussão desfavorável."
Não foi só na América do Norte que Finney viu o Espírito Santo cair e abater os ouvintes em terra. Na Inglaterra, durante os nove meses de evangelização, que Finney promoveu lá, multidões também se prostraram enquanto ele pregava - em certa ocasião mais de dois mil, de uma vez.
Alguns pregadores confiam na instrução e ignoram a obra do Espírito Santo. Outros, com razão, rejeitam tal ministério infrutífero e sem graça; oram a Deus para o Espírito Santo tomar conta e alegram-se no grande progresso da obra de Deus. Mas, ainda outros, como Finney, dedicam-se a buscar o poder do Espírito Santo, sem desprezar a arma de instrução, e vêem resultados incrivelmente mais vastos.
Durante os anos de 1851 a 1866, Finney foi diretor do Colégio de Oberlin e ensinou a um total de 20 mil estudantes. Dava mais ênfase ao coração puro e ao batismo com o Espírito Santo do que à preparação do intelecto; de Oberlin saiu uma corrente contínua de alunos cheios do Espírito Santo. Assim, depois dos anos de uma campanha intensiva de evangelismo e no meio dos seus esforços no colégio, "em 1857, Finney via cerca de 50 mil, todas as semanas, converterem-se a Deus." (By My Spirit, Jônathan Goforth, p. 183.) Os diários de New York, às vezes quase não publicavam outras notícias, senão do avivamento.Suas lições aos crentes sobre avivamento foram publicadas, primeiro em um jornal e depois em um livro de 445 páginas e que se intitulava "Discursos Sobre Avivamentos". As primeiras duas edições, de 12 mil exemplares, foram vendidas logo ao saírem do prelo. Outras edições foram impressas em vários idiomas. Uma só editora em Londres publicou 80 mil. Entre suas outras obras de circulação mundial, contam-se as seguintes: sua "Autobiografia", "Discursos aos Crentes" e "Teologia Sistemática".
Os convertidos nos cultos de Finney eram pela graça constrangidos a andar de casa em casa para ganhar almas. Ele mesmo se esforçava para preparar o maior número de obreiros em Oberlin College. Mas o desejo que ardia sempre em tudo era o de transmitir a todos o espírito de oração. Pregadores como Abel Câry e Father Nash viajavam com ele e, enquanto ele pregava, eles continuavam prostrados em oração. Vejamos isso nas palavras de Finney:
"Se eu não tivesse o espírito de oração, não alcançaria coisa alguma. Se por um dia, ou por uma hora eu perdesse o espírito de graça e de súplica, não poderia pregar com poder e fruto, e nem ganhar almas pessoalmente."
Para que alguém não julgue que a obra era superficial, citamos outro escritor: "Descobriu-se, por pesquisa empolgante, que mais de 85 pessoas de cada 100 que se convertiam sob a pregação de Finney, permaneciam fiéis a Deus; enquanto 75 pessoas de cada cem, das que professaram conversão nos cultos de algum dos maiores pregadores, se desviavam. Parece que Finney tinha o poder de impressionar a consciência dos homens, sobre a necessidade de um viver santo, de tal maneira que produzia fruto mais permanente." (Deeper Experiences of Famous Christians, p. 243.)
Finney continuou a inspirar os estudantes de Oberlin College até a idade de 82 anos. Já no fim da vida, permanecia tão lúcido de mente como quando jovem e sua vida nunca foi tão rica no fruto do Espírito e na beleza da sua santidade do que nesses últimos anos. No domingo, 16 de agosto de 1875, pregou seu último sermão. Mas de noite não assistiu ao culto. Ao ouvir os crentes cantarem "Jesus lover of my soul, let me to Thy bosom fly", saiu até o portão na frente da casa, e com estes que tanto amava, foi a última vez que cantou na terra. Acordou-se à meia-noite, sofrendo dores lancinantes no coração. Sofrera assim muitas vezes durante a sua vida. Semeara as sementes de avivamento e as regara com lágrimas. Todas as vezes que recebeu o fogo da mão de Deus, foi com sofrimento. Finalmente, antes de amanhecer o dia, dormiu na terra para acordar na Glória, nos céus. Faltavam-lhe apenas treze dias para completar 83 anos de vida aqui na terra.
RESULTADOS DO SEGUNDO
GRANDE AVIVAMENTO
Alem dos milhões que se converteram-se á
Cristo,o aviamento promoveu profundas mudanças que incluíam até mesmo
reformas sociais.O aviamento expôs a ignorância dos duelos á espada e revolver
,e atravez ,e atravez do avivamento foram abolidas a prisão por divida e feita
uma reforma prisional.O avivamento despertou a conciencia das igrejas sobre a
vergonha da escravidão .Charles finey foi incançavel em seus esforços
abolicionistas.O livro de harriet beecher stowe"acabana do tomas "faz
o movimento crescer".
O SÉCULO MISSIONÁRIO
O seculo 18 foi sem duvida um seculo de incertezas.O trabalho
missionario dos protestantes até então tinha sodo tímido.Em lugar do
cristinismo desaparecer diante dos ataques que sofreu no seculo 19,foi
despertado e alastrou-se por todos os continentes ,este seculo é chamado
"o grande seculo das missões evangélicas".Este despertamento fez com
que os evangélicos exercessem uma grande influencia ,até mesmo nos altos
escalões.Noa estados unidos a igreja cresceu de 10 para 40% durante os anos em
curso do seculo.Os grandes avivamentos na Europa e na América liderados por
WESLEY,WITHENFIELD;E JONATHAN no seculo 18 ,concientizaram os lideres evangelicos
da sua responssabiblidade para com os perdidos .Esta verdade inaugurou o
movimento missionario moderno com WILLIAM CAREY NA Inglaterra Samuel millis nos
estados unidos.
SOCIEDADES
MISSIONÁRIAS
Para que os chamados para o campo missionario pudessem ir e realizar a
tarefa,foram criadas sociedades ,primeira destas sociedades missionaria batista
(1792)seguida pela sociedade de londres (1795)e da sociedade missionaria da
igreja.No continente europeu surgiu a sociedade missionaria dos paises
baixos(1797) e a missão de basiléia (1915);nos estados unidos a junta
americana de comissionados de missões estrangeiras (1810)e a junta americana
missionaria batista em 1814(notas reflexão teológicas do movimento pentecostal
ad/campinas /sp pp.14-16/).
O MOVIMENTO
EVANGÉLICO
O metodismo fortaleceu posição evangélica no pais,levando
operários e lavradores a uma experiência real ,com DEUS.Apenas no fim do seculo
é que a classe alta da igreja anglicana foi atingida pelo avivamento.Os
primeiros evangélicos eram pastores espalhados pela Inglaterra ,como jhon
newton(1725-1807),um jovem devasso ,mercador de escravos que converteu-se a
Cristo.Ele é autor do famoso hino "amazing grace".O movimento
evangélico teve outros homens de valor como charles simeon de cambrigge,foi
quem influenciou o famoso henri martin e otenar-se missionário .A seita clapham
foi um núcleo evangélico que buccava um despertamento a ao mesmo tempo uma
reforma social.William wilbeforce (1759-1833)DESTACOU-SE em seus esforços para
a libertação dos escravos .ajahn houard (1726-1790) e elizabeth fry
(1780-1845)lutaram pela reforma da do desumano sistema prisional.
ROBERT RAIKES em 1780 fundou a primeira escola
dominical ,que dava as crianças tão desassistidas instrução bíblica e educação
elementar ,caligrafia e matemática.Os evangélicos tinham profundo interesse
pelo evangelismo atravez da literatura.Fundaram a sociedade de folhetos em
1799,e sociedade bíblica britânica e estrangeira em 1804.
Dwight
Lyman Moody Célebre ganhador de almas (1837-1899)
Tudo aconteceu durante uma das
famosas campanhas de Moody e Sankey para salvar almas. A noite de uma
se_gunda-feira tinha sido reservada para um discurso dirigido aos
materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticis_mo, então no zênite da
fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem à
reunião. Assim, cerca de 5000 homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e
ocuparam todos os bancos.
Moody pregou sobre o texto:
" A rocha deles não é como a nossa Rocha, sendo os nossos próprios
inimigos os juizes" (Deuteronômio 32.31).
"Com uma rajada de
incidentes pertinentes e como_ventes das suas experiências com pessoas presas
ao leito de morte, Moody deixou que os homens julgassem por si mes_mos quem
tinha melhor alicerce sobre o qual deviam ba_sear sua fé e esperança. Sem
querer, muitos dos assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande massa de
homens, demonstrando o mais negro e determinado desafio a Deus estampado
nos seus rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis,
isto é, o coração e o lar.
"Ao findar, Moody disse:
'Levantemo-nos para cantar: Oh! vinde vós aflitos! e, enquanto o fazemos, os
porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem.
Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejarem aceitar o
Salvador.' Uma das pes_soas que assistiu a esse culto, disse: 'Eu esperava que
todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de
cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou
seu assento!'
"Moody, então disse:
'Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai.' Um grande
sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de fa_lar um
pouco sobre a palavra recebei, fez um apelo: 'Quem quer recebê-lo? É somente
dizer: Quero.' Cerca de cin_qüenta dos que estavam em pé e encostados às
paredes, responderam: 'Quero', mas nenhum dos que estavam sen_tados. Um homem
exclamou: 'Eu não posso', ao que Moo_dy replicou: 'Falou bem e com razão, amigo;
foi bom ter fa_lado. Escute e depois poderá dizer: Eu posso'. Moody en_tão
explicou o sentido da palavra crer e fez o segundo ape_lo: 'Quem dirá: Quero
crer nele?' De novo alguns dos ho_mens que estavam em pé responderam,
aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: 'Eu não quero!'
Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: 'Todos
os homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero'.
"Então, levou todos a
considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: 'A batalha é sobre o querer
- só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse: Levantar-me-ei a luta foi
ganha, porque alcançara o domínio sobre a sua própria vontade. É com referência
a este ponto que depen_de tudo hoje. Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso
campeão, o amigo que disse: Eu não quero . Desejo que to_dos aqui, que
acreditam que esse campeão tem razão le_vantem-se e sigam o seu exemplo,
dizendo: Eu não quero.' Todos ficaram quietos e houve grande silêncio até que,
por fim, Moody interrompeu, dizendo: 'Graças a Deus! Ninguém diz: Eu não quero.
Agora quem dirá: Eu quero? Instantaneamente parece que o Espírito Santo tomou
con_ta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos
homens puseram-se de pé, as lágrimas ro_lando pelas faces e gritando: 'Eu
quero! Eu quero!' Clama_ram até que todo o ambiente se transformou. A batalha
foi ganha.
"O culto terminou sem
demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos de
salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das filei_ras do
inimigo para o exército do Senhor, pela rendição da vontade. Os anos que se
seguiram provaram a firmeza da obra, pois os clubes nunca se ergueram. Deus, na
sua mise_ricórdia e poder, os aniquilou por seu Evangelho."
Um total de quinhentas mil
preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por
inter_médio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody. R. A. Torrey, que o
conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX,
isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.
Não é exagero dizer que, hoje
em dia, muitas décadas depois de sua morte, os crentes se referem ao seu nome
mais do que a qualquer outro nome depois dos tempos dos apóstolos.
Que ninguém julgue, contudo,
que D. L. Moody era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os
de_mais não têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete
gerações, ou duzentos anos, no vale do Connecticut, nos Estados Unidos. Dwight
nasceu a 5 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos.
Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que
ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa
em tempo de in_tenso frio.
Não há história que comova e
inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe de Dwight. Poucos
meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gê_meos e o filho mais velho
tinha apenas doze anos. O conse_lho de todos os parentes foi que ela entregasse
os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a
seus filhos, ela conseguiu filhos no próprio lar. Guarda-se ainda, como tesouro
pre_cioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49.11 subli_nhadas:
"Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas
viúvas."
- "Pode-se esperar outra
coisa a não ser que os filhos fi_cassem ligados à mãe e que crescessem para se
tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia?"
- Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade
de noventa anos: -"Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É
grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei mui_to, mas nunca
encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que
representava um grande sacrifí_cio para qualquer deles afastar-se do lar.
Durante o pri_meiro ano depois que meu pai faleceu, ela adormecia todas as
noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e ani_mada na presença dos filhos.
As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu me
acordava e ela estava orando, às vezes, chorando. Não posso expres_sar a metade
do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não
senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa. Quando estava ainda a setenta
e cinco quilômetros de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de
chegar que me levantava do assento para passear pelo carro até o trem chegar à
estação... Se chega_va depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz na
ja_nela da minha mãe. Senti-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela
ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: -'Mãe, me conhece?' Ela respondeu: - 'Ora,
se eu te conhe_ço!' Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do
lar; tudo que ela tinha de bom veio deste livro e foi dele que nos ensinou. Se
minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da
viúva brilhou do outeiro durante cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda
a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!"
Ao contemplar o êxito de
Dwight L. Moody, somos constrangidos a acrescentar: - Quem pode calcular as
pos_sibilidades de um filho criado num lar onde os pais amam sinceramente ao
Pai celestial a ponto de chamar diariamente todos os filhos para escutarem a
sua voz na leitura da Bíblia e reverentemente clamarem a Ele em oração? Todos
os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos domingos; levavam merenda
para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados sermões e,
no intervalo, assistir à Escola Dominical. Dwight, depois de trabalhar a semana
inteira, achava que sua mãe exigia de_mais obrigando-o a assistir aos sermões,
os quais não com_preendia. Mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe
pela dedicação nesse sentido.
Com a idade de dezessete anos,
Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou emprego na
sapataria de um seu tio. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era
salvo.
Notai bem, os que vos dedicais
à obra de ganhar almas: não foi num culto que Dwight Moody foi levado ao
Salva_dor. Seu professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta:
"Resolvi falar-lhe acerca
de Cristo e de sua alma. Vaci_lei um pouco em entrar na sapataria, não queria
embara_çar o moço durante as horas de serviço. Por fim, entrei, re_solvido a
falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja, embrulhando calçados.
Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois
parecia-me um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do
que eu disse, nem mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente
falei do amor de Cristo para com ele, e o amor que Cristo esperava dele, de
volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a luz que o iluminou naquele
momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo."
Na história dos crentes,
através dos séculos, não há crente que fosse, no zelo, menos remisso e, no
espírito, mais fervoroso em servir ao Senhor, desde a conversão até o dia da
morte, do que Moody de Northfield. Quantas ve_zes depois, o senhor Kimball dava
graças a Deus por não ter sido desobediente à visão celestial; qual teria sido
o re_sultado se não tivesse falado ao moço naquela manhã na sapataria?!Era
costume das igrejas daquela época, alugarem os as_sentos. Moody, logo depois da
sua conversão, transbordan_do de amor para com seu Salvador, pagou aluguel de
um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solici_tando homens e
meninos para enchê-lo em todos os cultos. Depois alugou mais um, depois outro,
até conseguir encher quatro bancos, todos os Domingos.
Mas isso não era sufi_ciente
para satisfazer o amor que sentia para com os perdi_dos. Certo domingo visitou
uma Escola Dominical em ou_tra rua. Pediu permissão para ensinar também, uma
clas_se. O dirigente respondeu: "Há doze professores e dezesseis alunos,
porém o senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à
escola." Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte,
entrou com dezoito meninos da rua, sem chapéu, descalços e de roupa suja e
esfarrapada, mas, como ele disse: "Todos com uma alma para ser
salva." Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns
domingos depois, no prédio não ca_biam mais; então resolveu abrir outra escola
em outra par_te da cidade. Moody não ensinava, mas arranjava profes_sores,
providenciava o pagamento do aluguel e de outras despesas. Em poucos meses essa
Escola veio a ser a maior da cidade de Chicago. Não julgando conveniente pagar
ou_tros para trabalhar no Domingo, Moody, cedo, pela ma_nhã, tirava as pipas de
cerveja (outros ocupavam o prédio durante a semana), varria e preparava tudo
para o funcio_namento da escola. Depois, então, saía para convidar alu_nos. Às
duas horas, quando voltava de fazer os convites, achava o prédio repleto de
alunos.
Depois de findar a escola, ele
visitava os ausentes e convidava todos para ouvirem a pregação, à noite. No
ape_lo, após o sermão, todos os interessados eram convidados a ficar para um
culto especial, no qual tratavam individual_mente com todos. Moody também
participava nessa co_lheita de almas.
Antes de findar o ano, 600
alunos, em média, assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A
seguir a as_sistência subiu a 10000 e, às vezes, a 1500.
O êxito de Moody na Escola
Dominical atraiu a aten_ção de outros que se interessavam pelo mesmo
trabalho.De vez em quando era convidado a participar nas grandes convenções das
Escolas Dominicais. Certa vez, depois de Moody haver falado numa convenção, um
orador censu_rou-o severamente por não saber dirigir-se a um auditório. Moody
foi para a frente, e depois de explicar que reconhe_cia não ser instruído,
agradeceu ao ministro por ter mos_trado seus defeitos e pediu-lhe que orasse a
Deus para que o ajudasse a fazer o melhor que pudesse.
Ao mesmo tempo que Moody se
aplicava à Escola Do_minical com tais resultados, esforçava-se, também, no
co_mércio todos os dias. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos
principais comerciantes do mundo, um multi_milionário. Não tinha mais de 23
anos e já tinha ajuntado 7000 dólares! Mas seu Salvador tinha um plano ainda
mais nobre para seu servo.
Certo dia, um dos professores
da Escola Dominical en_trou na sapataria onde Moody negociava. Informou-o de
que estava tuberculoso e que, desenganado pelo médico, resolvera voltar para
Nova Iorque e aguardar a morte. Confessou-se muito perturbado, não porque tinha
de mor_rer, mas porque até então não conseguira levar ao Salvador nenhuma das
moças da sua classe da Escola Dominical. Moody, profundamente comovido, sugeriu
que visitassem juntos as moças em suas casas, uma por uma. Visitaram uma, o
professor falou-lhe seriamente acerca da salvação da sua alma. A moça deixou
seu espírito leviano e começou a chorar, entregando-se ao seu Salvador. Todas
as outras moças que foram visitadas naquele dia fizeram o mesmo.
Passados dez dias, o professor
foi novamente à sapata_ria. Com grande gozo informou a Moody que todas as
mo_ças se haviam entregado a Cristo. Resolveram então convi_dar todas para um
culto de oração e despedida na véspera da partida do professor para Nova
Iorque. Todos se ajoe_lharam e Moody, depois de fazer uma oração, estava para
se levantar quando uma das moças começou, também, a orar.
Todos oraram suplicando a Deus
em favor do profes_sor. Ao sair Moody suplicou: "Ó Deus, permite-me morrer
antes de perder a bênção que recebi hoje aqui!"Moody, mais tarde,
confessou: "Eu não sabia o preço que tinha de pagar, como resultado de
haver participado na evangelização individual das moças. Perdi todo jeito de
negociar; não tinha mais interesse no comércio. Experi_mentara um outro mundo e
não mais queria ganhar di_nheiro... Oh! delícia, a de levar uma alma das trevas
deste mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho!"
Então, não muito depois de casar-se,
com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom emprego com o salário
de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para trabalhar
todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único
cêntimo. De_pois de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F.
Jacobs & Cia., onde, muito comovido, anunciou: - "Já resolvi empregar
todo o meu tempo no serviço de Deus!" -"Como vai manter-se?" -
"Ora, Deus me suprirá de tudo, se Ele quiser que eu continue; e continuarei
até ser obriga_do a desistir."
É muito interessante notar o
que ele escreveu não mui_to depois, a seu irmão Samuel: "Caro irmão: As
horas mais alegres que já experimentei na terra foram as que passei na obra da
Escola Dominical. Samuel, arranja uma classe de moços perdidos leva-os à Escola
Dominical e pede a Deus sabedoria, e instrui-os no caminho da vida
eterna!" Ao mesmo tempo em que Moody descrevia a sua alegria, foi obrigado
a deixar a pensão, a alimentar-se mais simples_mente e a dormir num dos bancos
do salão.
Acerca de seu desprendimento
pelo dinheiro, R. A. Tor-rey fez esta observação: "Ele (Moody) disse-me
que, se ti_vesse aceitado lucros provenientes da venda dos hinários por ele
publicados, eles somariam um milhão de dólares. Porém Moody recusou-se a tocar
naquele dinheiro, embora por direito fosse seu... Numa certa cidade visitada
por Moody nos últimos dias de sua vida, estando eu em sua companhia, foi
publicamente anunciado que ele não acei_taria qualquer recompensa por seus
serviços. O fato era que ele quase não tinha outros meios de sustento senão
aquilo que recebia nas suas conferências, todavia ele não comentou o anúncio
feito, mas saiu daquela cidade sem re_ceber um centavo sequer pelo seu árduo
trabalho; e, pare_ce-me, que foi ele mesmo quem pagou sua conta no hotel onde se
hospedara."
A parte da biografia de D. L.
Moody que trata dos pri_meiros anos do seu ministério está repleta de proezas
feitas na carne. Mencionamos aqui apenas uma, isto é, o fato de Moody fazer 200
visitas em um só dia. Ele mesmo mais tarde se referia àqueles anos como uma
manifestação do "zelo de Deus, mas sem entendimento", acrescentando:
Há, contudo muito mais esperança para o homem com zelo e sem entendimento do
que para o homem de entendi_mento sem zelo."
Rompeu a tremenda Guerra Civil
e Moody chegou com os primeiros soldados ao acampamento militar onde ar_mou uma
grande tenda para os cultos. Depois ajuntou di_nheiro e levantou um templo onde
dirigiu 1500 cultos du_rante a guerra. Uma pessoa que o conhecia assim
comen_tou sua ação: "Moody precisa estar constantemente em to_dos os
lugares, dia e noite, nos domingos e todos os dias da semana; orando,
exortando, tratando com os soldados acerca das suas almas, regozijando-se nas
oportunidades abundantes de trabalhar no grande fruto ao seu alcance por causa
da guerra."
Depois de findar a guerra,
dirigiu uma campanha para levantar em Chicago um prédio para os cultos, com
capa_cidade para três mil pessoas. Quando, mais tarde esse edifício foi
destruído por um incêndio, ele e dois outros ini_ciaram outra campanha, antes
de os escombros haverem esfriado, para levantar novo edifício. Trata-se do
Farwell Hall II, que se tornou um grande centro religioso em Chi_cago. O
segredo desse êxito foram os cultos de oração que se realizavam diariamente, ao
meio-dia, precedidos por uma hora de oração de Moody, escondido no vão debaixo
da escada.
No meio desses grandes
esforços, Moody resolveu, ines_peradamente, fazer uma visita à Inglaterra.
Em Londres, antes de tudo, foi
ouvir Spurgeon pregar no Metropolitan Tabernacle. Já tinha lido muito do que
"o príncipe dos pregadores" escrevera, mas ali pôde verificar que a
grande obra não era de Spurgeon, mas de Deus, e saiu de lá com uma outra visão.
Visitou Jorge Müller e o
orfanato em Bristol. Desde aquele tempo a Autobiografia de Müller exerceu tanta
in_fluência sobre ele como já o tinha feito "O Peregrino", de Bunyan.
Entretanto, nessa viagem, o
que levou Moody a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com
Cris_to, foram estas palavras proferidas por um grande ganha_dor de almas de
Dubim, Henrique Varley: "O mundo ain_da não viu o que Deus fará com, para,
e pelo homem intei_ramente a Ele entregue." Moody disse consigo mesmo:
"E_le não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico,
nem por um eloqüente, nem por um inte_ligente, mas simplesmente por um homem.
Eu sou um ho_mem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não consagrar-se
assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem."
Apesar de tudo isso, Moody, depois de voltar à América, continuava a se
esforçar e a empregar métodos naturais. Foi nessa época que a cidade de Chicago
foi reduzida a cinzas no pavoroso incêndio de 1871.
Na noite do início do pavoroso
incêndio, Moody pregou sobre este tema: - "Que farei, então, de Jesus, chamado
Cristo?" Ao concluir seu sermão, ele disse ao auditório, o maior a que
pregara em Chicago: "Quero que leveis esse texto para casa e nele mediteis
bem durante a semana e no domingo vindouro iremos ao Calvário e à cruz e
resolvere_mos o que faremos de Jesus de Nazaré."
- "Como errei!"
disse Moody, depois. - "Não me atrevo mais a conceder uma semana de prazo
ao perdido para de_cidir sobre a salvação. Se se perderem serão capazes de se
levantar contra mim no dia do juízo. Lembro-me bem de como Sankey cantou e como
sua voz soou quando chegou a estrofe de apelo: "O Salvador chama para o
refúgio. Rom_pe a tempestade e breve vem a morte."
"Nunca mais vi aquele
auditório. Ainda hoje desejo chorar... Prefiro ter a mão direita decepada, a
conceder ao auditório uma semana para decidir o que fará de Jesus. Muitos me
censuram dizendo: - "Moody, o senhor quer que o povo se decida
imediatamente. Por que não lhe dá tempo para consultar?"
"Tenho pedido a Deus
muitas vezes que me perdoe por ter dito naquela noite que podiam passar oito
dias para considerar, e se Ele poupar minha vida não o farei de novo."
O grande incêndio rugiu e
ameaçou durante quatro dias; consumindo Farwell Hall, o templo de Moody e a sua
própria residência. Os membros da igreja foram todos dis_persos. Moody
reconheceu que a mão de Deus o castigara para o ensinar, e isso tornou-se para
ele motivo de grande regozijo.
Foi a Nova Iorque, a fim de
granjear dinheiro para os flagelados do grande sinistro. Acerca do que se
passou, ele mesmo escreveu: "Não sentia o desejo no coração de solici_tar
dinheiro. Todo o tempo eu clamava a Deus pedindo que me enchesse do seu
Espírito. Então, certo dia, na cida_de de Nova Iorque - Ah! que dia! Não posso
descrevê-lo, nem quero falar no assunto; é experiência quase sagrada demais
para ser mencionada. O apóstolo Paulo teve uma experiência acerca da qual não
falou por catorze anos. Pos_so apenas dizer que Deus se revelou a mim e tive
uma ex_periência tão grande do seu amor que tive de rogar-lhe que retirasse de
mim sua mão. Voltei a pregar. Os sermões não eram diferentes; não apresentei
outras verdades; contudo, centenas se converteram. Não quero voltar para viver
de novo como vivi outrora nem que eu pudesse possuir o mun_do inteiro."
Acerca dessa experiência, um
de seus biógrafos acres_centou: "O Moody que andava na rua parecia outro.
Nun_ca jamais bebera mosto, mas então conhecia a diferença entre o júbilo que
Deus dá e o falso júbilo de Satanás. En_quanto andava, parecia-lhe que um pé
dizia a cada passo, 'Glória!' e o outro respondia, 'Aleluia!'. O pregador
rom_peu em soluços, balbuciando: 'Ó Deus, constrange-nos an_dar perto de ti
para todo o sempre.'"
Sobre o mesmo acontecimento,
ainda outro escreveu o seguinte: "O fruto da sua pregação tinha sido
pequeno. Angustiado em espírito, ele andava pelas ruas da grande cidade de
noite orando: 'Ó Deus unge-me com teu Espírito!' - Deus ouviu e concedeu-lhe lá
mesmo na rua, aquilo por que rogava. Sua vida anterior era como se
experimen_tasse puxar água dum poço que parecia seco. Fazia funcio_nar a bomba
com toda a força, mas tirava muito pouca água. Agora Deus fez sua alma como um
poço artesiano onde nunca falta água. Assim chegou a compreender o que
significam as palavras: "A água que eu lhe der, virá a ser nele uma fonte
de água que mana para a vida eterna."
O Senhor supriu dinheiro para
Moody construir um edifício provisório para realizar os cultos em Chicago. Era
de madeira rústica, forrado de papel grosso para evitar o frio; o teto era
sustentado por fileiras de estacas colocadas no centro. Nesse templo provisório
realizaram-se os cultos, durante três anos, no meio dum deserto de cinzas. A
maior parte do trabalho de construção fora feita pelos membros que moravam em
ranchos ou mesmo em lugares escavados por debaixo das calçadas das ruas. Ao
primeiro culto assis_tiram mais de mil crianças com seus respectivos pais!
Esse templo provisório serviu
de morada para Moody e Sankey, seu evangelista-cantor; eram tão pobres como os
outros em redor, mas tão cheios de esperança e gozo que conseguiram levar
muitos a Cristo e se tornarem ricos, apesar de nada possuírem. Onda após onda
de avivamento passou sobre o povo. Os cultos continuavam dia e noite, quase sem
cessar, durante alguns meses. Multidões chora_vam seus pecados, às vezes dias
inteiros e no dia seguinte, perdoados, clamavam e louvavam em gratidão a Deus.
Homens e mulheres até então desanimados participavam do gozo transbordante de
Moody, transformado pelo batis_mo com o Espírito Santo.
Não muito depois de haver
construído o templo perma_nente (com assentos para 2000 pessoas - e sem
endividar-se), Moody fez a sua segunda viagem à Inglaterra. Nos seus primeiros
cultos nesse país, encontrou igrejas frias, com pouca assistência e o povo sem
interesse nas suas mensagens. Mas a unção do Espírito, que Moody recebera nas
ruas de Nova Iorque, ainda permanecia na sua alma e Deus o usou como seu
instrumento para um avivamento mundial.
Não desejava métodos
sensacionais, mas usou os mesmos métodos humildes até o fim da vida: sermão
dirigido direto aos ouvintes; aplicação prática da mensagem do Evangelho à
necessidade individual; solos cantados sob a unção do Espírito; apelo para que
o perdido se entregasse imediatamente; uma sala no lado aonde levava os que se
achavam em "dificuldades" em aceitar a Cristo; a obra que depois os
salvos faziam entre os "interessados" e re_cém-convertidos;
diariamente uma hora de oração ao meio-dia, e cultos que duravam dias inteiros.
O próprio Moody disse estas
palavras: "Se estamos cheios do Espírito, e de poder, um dia de serviço
com poder vale mais do que um ano de serviço sem esse poder." Outra vez
acrescentou: "Se estamos cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras
alcançarão os corações do povo."
Na Inglaterra, as cidades de
York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram vivificadas como
nos dias de Whitefield e Wesley. Na Escócia, em Edinburgh, os cultos se
realizaram no maior edifício e "a cidade inteira ficou comovida." Em
Glasgow, a obra começou com uma reunião de professores da Escola Dominical, a que
assistiram mais de 3000. O culto de noite foi anuncia_do para às 6,30, mas
muito antes da hora marcada, o gran_de edifício ficou repleto e a multidão que
não pôde entrar foi levada para as quatro igrejas mais próximas. Essa série de
cultos transformou radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey
cantou para 7000 pessoas que es_tavam dentro do edifício, e Moody, sem poder
entrar no auditório, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil pes_soas que se
achavam congregadas do lado de fora. O coral cantou os hinos de cima dum
galpão. Em um só culto mais de 2000 pessoas responderam ao apelo para se
entregarem definitivamente a Cristo.
Durante o verão, pregou em
Aberdeen, Montrose, Brechin, Forfar, Huntley, Inverness, Arbroath, Fairn,
Nairn, Elgin, Ferres, Grantown, Keith, Rothesay e Campbel-town; muitos milhares
assistiam a todos os cultos.
Na Irlanda, Moody pregou nos
maiores centros com os mesmos resultados, como na Inglaterra e Escócia. Os
cul_tos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O últi_mo culto foi
reservado para os recém-convertidos, que só podiam ter ingresso por meio de
bilhetes, concedidos gra_tuitamente. Assistiram 2.300 pessoas. Belfast fora o
centro de vários avivamentos, mas todos concordam em que nun_ca houvera um
avivamento antes desse de resultados tão permanentes.
Depois da campanha na Irlanda,
Moody e Sankey vol_taram à Inglaterra e dirigiram cultos inesquecíveis em
Shefield, Manchester, Birgmingham e Liverpool. Durante muitos meses, os maiores
edifícios dessas cidades ficaram superlotados de multidões desejosas de ouvirem
a apresen_tação clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o
interesse e ostentação. O poder do Espírito se mani_festou em todos os cultos
produzindo resultados que per_manecem até hoje.
O itinerário de Moody e Sankey
na Europa, findou-se após quatro meses de cultos em Londres. Moody pregava
alternadamente em quatro centros. Os seguintes algaris_mos nos servem para
compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se
60 cultos em Agricultural Hall, aos quais um total de 720.000 pessoas
assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, aos quais 600.000 assistiram; em
Camberwell Hall, 60 cultos, com a assistên_cia de 480.000; Haymarket Opera
House, 60 cultos, 330.000; Vitória Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes.
Como é glorioso acrescentar
aqui o seguinte: "As dife_renças entre as denominações quase
desapareceram. Pre_gadores de todas as igrejas cooperavam numa plataforma comum
para a salvação dos perdidos. Abriram-se de novo as bíblias e houve um grande
interesse pelo estudo da Pa_lavra de Deus."
Quando Moody saiu dos Estados
Unidos em 1873, era conhecido apenas em alguns Estados e tinha fama, apenas
como obreiro de Escola Dominical e da Associação Cristã de Moços. Mas quando
voltou da campanha na Inglaterra em 1875, era conhecido como o mais famoso
pregador do mundo. Contudo continuou o mesmo humilde servo de Deus. Foi assim
que uma pessoa que o conhecia intima_mente descreveu sua personalidade:
"Creio que era a pes_soa mais humilde que jamais conheci... Ele não fingia
hu_mildade. No íntimo do seu coração rebaixava-se a si mes-mo e superestimava
os outros. Ele engrandecia outros ho_mens, e, sempre que possível arranjava
para que eles pre_gassem. Fazia tudo para não aparecer."
Ao chegar novamente aos
Estados Unidos, Moody rece_beu convites, para pregar, de todas as partes do
País. Sua primeira campanha (em Brooklyn) foi um modelo para to_das as outras.
As denominações cooperavam; alugaram um prédio que comportava 3000 pessoas. O
resultado foi uma grande e permanente obra.
Durante um período de vinte
anos, ele dirigiu campa_nhas com grandes resultados nas maiores cidades dos
Es_tados Unidos, Canadá e México. Em diversos lugares as campanhas duraram até
seis meses. Em todos os lugares Moody proclamava clara e praticamente a
mensagem do Evangelho.
Nas suas campanhas havia
ocasiões que eram realmen_te dramáticas. Em Chicago, o Circo Forepaugh, com uma
tenda de lona que tinha assentos para 10.000 pessoas e lu_gares para outras
10.000 em pé, anunciou representações para dois domingos. Moody alugou a tenda
para os cultos de manhã, os donos achando muita graça em tal tentativa. Mas no
primeiro culto a tenda ficou repleta. Foram tão poucos os que assistiram às
representações do circo à tar_de, que os donos resolveram não fazer sessão no
segundo domingo. Entretanto, o culto realizou-se sob a lona no se_gundo
domingo, o calor era tanto que dava a impressão de matar a todos, porém 18.000
pessoas ficaram em pé, ba_nhados em suor e esquecidos do calor. No silêncio que
rei_nava durante a pregação de Moody, o poder desceu e cen_tenas foram salvos.
Acerca de um desses cultos certo assis_tente deu estas impressões:
"Nunca jamais me
esquecerei de certo sermão que Moody pregou. Foi no Circo de Forepaugh durante
a Expo_sição Mundial. Estavam presentes 17.000 pessoas, de to_das as classes e
de todas as qualificações. O texto do ser_mão foi: Pois o Filho do homem veio
buscar e salvar o que se havia perdido.' Grandiosa era a unção do pregador;
pa_recia que estava em íntimo contacto com todos os corações daquela massa de
gente. Moody disse repetidamente: Pois o Filho do homem veio - veio hoje ao
Circo Forepaugh - para procurar e salvar o que se perdera.' Escrito e
impres_so, isso parece um sermão comum, mas as suas palavras, pela santa unção
que lhe sobreveio, tornaram-se palavras de espírito e de vida."
Durante a Exposição Mundial,
no dia designado em honra de Chicago, todos os teatros da cidade fecharam,
porque se esperava que todo o mundo fosse à Exposição a seis quilômetros de
distância. Porém Moody alugou o Cen_tral Music Hall e R. A. Torrey testificou
que a assistência era tão grande, que ele só conseguiu entrar por uma janela
dos fundos do prédio. Os cultos de Moody continuaram tão concorridos que a
Exposição Mundial teve de deixar de funcionar aos domingos, por falta de
assistência.
Henrique Moorehouse, pregador
escocês, dá a seguinte opinião acerca dos discursos de Moody:
1) "Crê firmemente
que o Evangelho salva os pecado_res, quando eles crêem, e confia na história
simples do Sal_vador crucificado e ressuscitado.
2) "Espera a
salvação de almas, quando prega, e o re_sultado é que Deus honra a sua fé.
3) "Prega como se nunca
jamais se realizasse outro cul_to e como se os pecadores nunca mais tivessem
oportuni_dade de ouvir o som do Evangelho. Seus apelos a decisão agora mesmo
são comoventes.
4) "Consegue levar
os crentes a trabalhar com os inte_ressados depois do sermão. Insiste em que
perguntem aos que estão assentados ao lado se são salvos ou não. Tudo na sua
obra é muito simples e aconselho os obreiros da seara do Senhor a aprenderem de
nosso amado irmão algumas li_ções preciosas sobre a obra de ganhar almas."
O doutor Dale disse:
"Acerca do poder de Moody, acho difícil falar. É tão real e ao mesmo tempo
tão diferente do poder dos demais pregadores, que não sei descrevê-lo. Sua
realidade é inegável. Um homem que pode cativar o inte_resse de um auditório de
três a seis mil pessoas, por meia hora, de manhã, por quarenta minutos, de
novo, ao meio-dia e de um terceiro auditório, de 13 a 15 mil, durante qua_renta
minutos, à noite, deve ter um poder extraordinário."
Acerca desse poder
maravilhoso, Torrey testificou: "Várias vezes tenho ouvido diversas
pessoas dizerem que viajaram grandes distâncias para ver e ouvir D. L. Moody, e
que ele, de fato, é um maravilhoso pregador. Sim, ele era em verdade um
maravilhoso pregador; considerando tudo, o mais maravilhoso que eu jamais ouvi;
era grande o privi_légio de ouvi-lo pregar, como só ele sabia pregar. Contudo,
conhecendo-o intimamente, quero testificar que Moody era maior como intercessor
do que como pregador. Enfren_tando obstáculos aparentemente invencíveis, ele
sabia vencer todas as dificuldades. Sabia, e cria no mais profun_do de sua
alma, que não havia nada demasiadamente difí_cil para Deus fazer, e que a
oração podia conseguir tudo que Deus pudesse realizar."
Certo dia, na sua grande
campanha em Londres, Moo_dy estava pregando num teatro repleto de pessoas da
alta sociedade, e entre elas havia um membro da família real. Moody levantou-se
e leu Lucas 4.27: "E havia muitos le_prosos em Israel no tempo do profeta
Eliseu..." Ao chegar à palavra "Eliseu", ele não a podia
pronunciar e começou a gaguejar e balbuciar. Começou a ler o versículo de novo,
mas de novo não podia passar adiante. Experimentou a terceira vez e falhou pela
terceira vez. Então fechou o livro e muito comovido olhou para cima, dizendo:
"Ó Deus! use esta língua de gago para proclamar Cristo crucificado a este
povo!" Desceu sobre ele o poder de Deus e ele derra_mou sua alma em tal
torrente de palavras que o auditório inteiro ficou como que derretido pelo fogo
divino.
Foi durante essa segunda
visita às Ilhas Britânicas que fez a sua obra entre os homens das suas célebres
universi_dades, Oxford e Cambridge. É uma história muitas vezes repetida de
como ele, sem instrução, mas, com a graça de Deus e diplomacia, venceu a
censura e fez entre os intelec_tuais o que alguns consideram a maior obra da
sua vida.
Apesar de Moody não ter
instrução acadêmica, reco_nhecia o grande valor da educação e sempre
aconselhava a mocidade a se preparar para manejar bem a Palavra de Deus.
Reconhecia a grande vantagem da instrução tam_bém para os que pregam no poder
do Espírito Santo. Ain_da existem três grandes monumentos às suas convicções
nesse ponto - as três escolas que ele fundou: O Instituto Bíblico em Chicago,
com 38 prédios e 16000 alunos matriculados nas aulas diurnas, noturnas e Cursos
por Corres_pondência; o Northfield Seminário, com 490 alunos, e a Escola do
Monte Hermom, com 500 alunos.
Entretanto, ninguém se engane
como alguns desses alunos e como diversos crentes entre nós, pensando que o
grande poder de Moody era mais intelectual do que espiri_tual. Nesse ponto ele
mesmo falava com ênfase: para maior clareza, citamos o seguinte de seus
"Short Talks": "Não conheço coisa mais importante que a América
preci_se do que de homens e mulheres inflamados com o fogo do Céu; nunca
encontrei um homem (ou uma mulher) infla_mado com o Espírito de Deus que
fracassasse. Creio que isso seja mesmo impossível; tais pessoas nunca se sentem
desanimadas. Avançam mais e mais e se animam mais e mais. Amados, se não tendes
essa iluminação, resolvei ad_quiri-la, e orai: 'Ó Deus ilumina-me com o teu
Espírito Santo!'"
No que R. A. Torrey escreveu
aparece o espírito dessas escolas que fundou:Moody costumava escrever-me antes
de iniciar uma nova campanha, dizendo: Pretendo dar início ao trabalho no lugar
tal e em tal dia; peço-lhe que convoque os estu_dantes para um dia de jejum e
oração.' Eu lia essas cartas aos estudantes e lhes dizia: Moody deseja que
tenhamos um dia de jejum e oração para pedir, primeiramente, as bênçãos divinas
sobre nossas próprias almas e nosso traba_lho! Muitas vezes ficávamos ali na
sala das aulas até alta noite - ou mesmo até a madrugada - clamando a Deus, porque
Moody nos exortava a esperar até que recebêsse_mos a bênção. Quantos homens e
mulheres não tenho eu conhecido, cujas vidas e caracteres foram transformados
por aquelas noites de oração, e quantos têm conseguido grandes coisas, em
muitas terras, como resultado daquelas horas gastas em súplicas a Deus!
"Até o dia da minha morte
não poderei esquecer-me de 8 de julho de 1894. Era o último dia da Assembléia
dos Es_tudantes de Northfield... Às 15 horas reunimo-nos em frente à casa da
progenitora de Moody... Havia 456 pessoas em nossa companhia... Depois de
andarmos alguns minu_tos, Moody achou que podíamos parar. Nós nos sentamos nos
troncos de árvores caídas, em pedras, ou no chão. Moody então franqueou a
palavra, dando licença para qual_quer estudante expressar-se. Uns 75 deles, um
após outro, levantaram-se, dizendo: 'Eu não pude esperar até às 15 ho_ras, mas
tenho estado sozinho com Deus desde o culto de manhã e creio que posso dizer
que recebi o batismo com o Espírito Santo.' Ouvindo o testemunho desses jovens,
Moody sugeriu o seguinte: 'Moços, por que não podemos ajoelhar-nos aqui, agora,
e pedir que Deus manifeste em nós o poder do seu Espírito de um modo especial,
como fez aos apóstolos no dia de Pentecoste?' E ali na montanha oramos.
"Na subida, tínhamos
notado como se iam acumulan_do nuvens pesadas; no momento em que começamos a
orar, principiou a chuva a cair sobre os grandes pinheiros e sobre nós. Porém
houve uma outra qualidade de nuvem que há dez dias estava se acumulando sobre a
cidade de Northfield - uma nuvem cheia da misericórdia, da graça e do poder
divino, de sorte que naquela hora parecia que nossas orações bombardeavam essas
nuvens, fazendo des_cer sobre nós, em grande poder, a virtude do Espírito
San_to.
"Homens e mulheres, eis o
de que todos nós carecemos - o batismo com o Espírito Santo!"
Que Moody mesmo era um
estudante incansável, vê-se no seguinte:
"Todos os dias da sua
vida, até o fim, segundo creio, ele se levantava muito cedo de manhã para
meditar na Pala_vra de Deus. Costumava deixar sua cama às quatro horas da
madrugada, mais ou menos, para estudar a Bíblia. Um dia ele me disse: Tara
estudar, preciso me levantar antes que as outras pessoas acordem'. Ele se
fechava num quarto afastado do resto da família, sozinho com a sua Bíblia e com
o seu Deus.
"Pode-se falar em poder,
porém, ai do homem que negligenciar o único Livro dado por Deus, que serve de
ins_trumento, por meio do qual Ele dá e exerce seu poder. Um homem pode ler
inúmeros livros e assistir a grandes con_venções; pode promover reuniões de
oração que durem noi_tes inteiras, suplicando o poder do Espírito Santo, mas se
tal homem não permanecer em contato íntimo e constante com o único Livro, a
Bíblia, não lhe será concedido o po_der. Se já tem alguma força não conseguirá
mantê-la, se_não pelo estudo diário, sério e intenso desse Livro."
Tudo no mundo tem de findar;
chegou o tempo tam_bém para D. L. Moody findar o seu ministério aqui na ter_ra.
Em 16 de novembro de 1899, no meio de sua campanha em Kansas City, com
auditórios de 15.000 pessoas, pregou seu último sermão. É provável que soubesse
que seria o úl_timo: certo é que seu apelo era ungido com poder vindo do Alto e
centenas de almas foram ganhas para Cristo.
Para a nação, a sexta-feira, 22 de dezembro de
1899, foi o dia mais curto do ano, mas para D. L. Moody, foi o dia que clareou,
foi o começo do dia que nunca findará. Às seis horas da manhã dormiu um ligeiro
sono. Então os seus queridos ouviram-no dizer em voz clara: "Se isto é a
mor_te, não há nenhum vale. Isto é glorioso. Entrei pelas portas e vi as
crianças! (Dois de seus netos já falecidos). A terra recua; o céu se abre
perante mim. Deus está me chaman_do!" Então virou-se para a sua esposa, a
quem ele queria mais do que a todas as pessoas, a não ser Cristo, e disse:
"Tu tens sido para mim uma boa esposa."(notas herois da fé Orlando Boyer,cpad,1992)
MOVIMENTO
PENTECOSTAL NA
HISTÓRIA
O pentecostalismo é resultado de uma grande sede espiritual e em
razão desta sede muitos grupos passaram a buscar a DEUS intenssamente.Cristãos
de varias denominações buscavam naqueles tempos de modernismo teológico e
abandono da bíblia,um verdadeiro derramar do poder do alto.com a chegada dos
dois grandes avivamentos nos estados unidos ,do pietismo ,do metodismo e do
avivamento evangélico na Europa,pregadores calvinistas,luteranos e arminianos
passaram a enfatizar o arrependimento e a piedade e a vida cristã.
Com a chegada do reavivamento no fim do século XVII é inicio do
século XVIII na Europa e na América do Norte, os pregadores calvinistas,
luteranos e arminianos passarem a enfatizar o arrependimento e a piedade na
vida cristã. Qualquer estudo do Pentecostalismo tem de se a ter aos eventos
desse período, especialmente à doutrina da perfeição cristã ensinada por
João Weley o pai do Metodismo e pelo seu assistente João Fletcher. A publicação
por Wesley de A Short Account of Chistian Perfection (1760) conclama seus
seguiores a buscarem uma nova dimensão espirtual. Essa Segunda obra da graça,
posterior à conversão libertaria os crentes de sua natureza moral
imperfeita, que os tem induzido ao comportamento pecaminoso.
No que diz respeito ao Metodismo, esse fora desenvolvido por este
ex-pastor anglicano chamado John Wesley no século XVIII que considerava a
salvação como um processo e não como algo já estabelecido e decidido como
pensava os calvinistas em sua doutrina da predestinação. Para John Wesley é
importante considerar a justificação “da fé na salvação, isto é, da convicção
de ter-se remido assim como do sentimento de arrependimento, o que conduz à
conversão” . Além disso, ele também
considerava importante a santificação, “que é o processo de salvação e a
manifestação do Espírito Santo” Dessa forma John
Wesley segundo Corten, “insiste na imediaticidade da salvação, atualização
operada pelo Espírito Santo’ Essa
doutrina chegou à América do Norte e inspirou o movimento de
Santidade. Influenciou os cristãos a viver uma vida santificada, mas sem
mencionar o falar em outras línguas. Aos que procuravam receber a
“Segunda benção era ensinado que cada cristão tinha que esperar (Lc 24:
49) pela promessa do batismo com o Espirito Santo. A crença numa segunda obra
não ficou confinada ao circulo metodista, segundo Stanley.
Embora a teologia reformada haja identificado o batismo no
Espírito com a conversão, alguns reavivalistas, dentro dessa tradição,
aceitavam o conceito de uma segunda obra da graça
para revestir de poder, acreditavam no conceito de uma segunda
obra da graça para revestir os cristãos no poder do alto.
Entre eles se encontrava Dwight L. Moody e R.A Torrey. Apesar desse
revestimento de poder acreditavam na santificação, mantinha-se em
sua obra progressivo outro personagem chave e o presbiteriano, A
B.Simpsom, fundador da Aliança Cristã e Missionária, cuja forma de pensar teve
grande impacto na formação doutrinarias das Assembléia de Deus, enfatizava
nitidamente o batismo no Espirito Santo
Vale destacar também que no século XVII o movimento puritano “Qualquer”
na Inglaterra, apresentou traços semelhantes aos que descrevemos
anteriormente. “Jorge Fox ( 1642- 1691) líder deste seguimento cristão, passou
a pregar, a partir de 1647 que “o Espirito Santo de Deus não
fala somente pelas as escrituras”, mas que também o faz diretamente através
daqueles que “interiormente são iluminados”. Afirma ainda que fosse preciso
rejeitar o ministério profissional dos clérigos”. Este
tipo de pregação utilizada nos avivamentos desse período adaptou-se à
sociedade norte-americana, cujo avanço dependia das aspirações e do
desempenho dos pioneiros imigrantes que começavam vida nova em nova terra.
Nisto o avivamento diferenciava-se do calvinismo tradicional, que tinha
em sua doutrina a questão da incapacidade humana e da soberania
total de Deus, com certo elitismo que chocava com o pensamento
popular. “O protestantismo norte-americano foi marcado pelo voluntárismo, o
avivamento de forma geral pregava “que “ todos poderiam estar sobre a
graça de Deus”. Enquanto o calvinismo tradicional considerava a graça acessível
apenas para os escolhidos, com reflexos na vida secular. O pentecostalismo tendo origem nas doutrinas de
Jonh Wesley, o qual acreditava que o homem devia após a justificação dedicar-se
à santificação.
Desta doutrina apropriaram evangelistas e teólogos que
faziam parte do movimento de santificação (holiness), surgido nos EUA, em
meados do século XIX. Segundo Campos, “Este movimento separou-se dos metodistas
carismáticos, distinguidos conversão e santificação e denominando esta
ultima de “batismo no Espirito Santo”.
Campos enfatiza: . Entre 1880 à 1923 surgiram cerca de duzentas
denominações (grupos de orações ) nos EUA. Assim forão surgindo os
primeiros movimentos um deles, Ricgard G. Sperling, pastor batista licenciado,
promoveu reuniões na Carolina do Norte, marcada por intensa glossolalia (Falar em línguas estranhas). Mas foi Charles Fox
Parham, “evangelista metodista dos movimentos de santidade”
quem realmente aprofundou a discussão em torno do batismo do Espirito Santo.
“Convencido pelos seus próprios estudos de Atos dos Apóstolos e
influenciado por Irwin Sandford, testemunhou Parham um reavivamento notável na
escola Bethel Topeka Kansas, em janeiro de 1901”
Parham propôs aos seus alunos a seguinte questão: Existe uma
evidencia bíblica para o batismo do Espírito Santo? Após um tempo
de pesquisa na bíblia, os estudantes chegaram à conclusão de que a
glossolalia era o sinal que procuravam. Se havia tal evidência na bíblia
faltava uma experiência em que alguém falasse as novas línguas. Esse fato
ocorreu na passagem de ano de 1901. Durante uma vigília, Agnes Ozman ( uma das
alunas de Parham ) sentiu a necessidade de receber as preces e imposição de
mãos, com a oração, Agnez falou em outras línguas, era o começo do
pentecostalismo nos EUA.
Em 1905 Parham criou a escola bíblica de Houston no estado
do Texas. Dentre seus alunos estava W.J. Seymour que era um pregador negro procedente
de Holiness. Convencido de que a glossolalia sinalizava o
batismo do Espirito Santo, Seymor passou a destacar esta
experiência em suas pregações. Quando foi para Los Angeles, falou em uma igreja
dos nazarenos, mas acabou proibido de continuar suas exposições, mas devido a
insistência com que tratava a nova doutrina e o escândalos aos
olhos dos protestantes conversadores. Seymour passou a realizar as reuniões em
uma casa, no dia 06 de abril de 1906 oito pessoas entre elas um menino
foram batizada com o Espírito Santo e falaram novas línguas. Seymour se se
transferiu para um velho templo metodista na rua Azuza, onde por
três anos sucederam reuniões dia e noite, segundo Stanley.
Topeka contribuiu para o reavivamento
da Rua Azuza em Los Angeles, as noticias das chuvas serôdias (Jl 2.23)
espalharam-se rapidamente por outros países através do jornal de
Seymour Apostolic Faith, mediante os esforços dos que saíram das
reuniões da Rua Azuza às várias partes da América do Norte e ao
estrangeiro. Embora ocorrido outros avivamento reavivamento pentecostais
importantes, a complexidade e a importância do reavivamento de Los Angeles
continua a ser um desafio aos historiadores.
Fonte ministerio
O PRINCIPIO DO AVIVAMENTO PENTECOSTAL SECULO
19.
O final do seculo 19 e incio do 20 ,foi um tempo de
incertezas,duvidas e uma época de imenssas sede espiritual .De um lado ,um
decadente abandono das verdades bíblicas e de outro um dogmatismo frio e
legalista ,tomaram conte das igrejas.Grupo de crentes criam e buscavam um
poderoso avivamento vindo da parte de DEUS.Dentre estes crentes simples
,estavam os alunos do pequeno bethel bible college ,em topeka;estado americano
do kansas.Esta escola foi fundada em 1900 por charles parhan,pastor metodista
do movimento de santidade.Pouco antes do natal começaram a estudar atos dos
apóstolos,e então ,ao estudar o capitulo 2 ,chegaram a conclusão que as línguas
são evidencia inicial deste batismo de poder.
Uma aluna chamada agnes ozman pediu aos colegas que
impusessem as mãos sobre ela para que recebesse o batismo no ESPIRTO SANTO .115
PESSOAS estavam presente na véspera do ano de 1901 buscando a face do
SENHOR,quando agnes receou o BATISMO NO ESPIRITO SANTO.Foi a primeira pessoa
que temos noticia a ser batizadas no ESPIRITO SANTO no seculo 20 .
O AVIVAMENTO DA RUA AZUZA 1909
Por cinco anos parhan e seus alunos pregaram o evangelho
da fé apostólica por todo o sudoeste americano.Embora parhan fosse bem sucedido
nalgumas reuniões,coube a um aluno seu,william seymor ,ser o difusor do
movimento pentecostal.seymor ,era um pregador do movimento holiness..Em 1906
,seymor foi pregar numa igreja de ascendencia africana do movimento hollines,é
bom dizer que esta altura ,seymor ainda não ers batixado no ESPIRITO
SANTO ,porem ,sem ele o saber ,iria conduzir uma das maires reuniões avivalisticas
da igreja,o chamando "avivamento da rua azuza"de 1909.Em pouco temop
,a igreja de seymor beirava 1.3 mim pessoas.Em todo o pais ,o avivamento da rua
azuza se reproduziu ,e na cidade de chicago em particular,onde dois jovens
imigrantes suecos receberam a promessa e posteriormente DEUS OS COMISSIONARIA
PARA O BRASIL.
MEMORIAS DO AVIVAMENTO AZUZA
RELATO DO PASTOR PIONEIRO EM AZUZA REFLETE COMO RELEVANTES PONTOS
DOUTRINARIOS ERAM INTERPRETADOS.
Depois de um periodo de um periodo de oração ,o Senhor me mostrou que
deveria voltar á reunião que havia sido transferido da RUA BONNIE BRAE PARA A
RUA AZUZA,312 diz frank bartleman."Haviam alugado uma casa antiga de
madeira que fora antes uma igreja metodista ,no centro da cidade ,e que durante
muito tempo não fora usada para reuniões.Tornam-se um depósito de madeira velha
e cimento ,mas agora limparam a sujeira e o entulho retirado foi suficiente
para dar lugar a umas tabuas no meio do salão ,em cima de barris velhos.desta
forma,dá lugar para cerca de 30 pessoas,se me lembro corretamente.Sentavam-se
formando um quadrado uns para os outros.Senti tremenda força interior para ir a
reunião daquela noite".frank bartlemam"Era minha primeira visita á missão
AZUZA.Mamãe wheaton,que estava vivendo conosco naquela época,iria
tambebém.Ele era tão vagarosa no andar que eu mal conseguiria
espera-la.Chegamos lá finalmente e encontrei cerca de 12 irmãos ,os irmãos de
SEYMOUR dirigindo os trabalhos.
Frank b."arca do SENHOR' começou a
se mover vagarosamente ,mas com firmeza em AZUZA.No principio era carregada nos
ombros dos sacerdotes indicados por ele mesmo.Não tinhamos nenhuma"carroça
nova na naqueles dias para agradar as multidões mistas e carnais.Tinhamos de
combater contra satanas,mas a 'arca"não era puxada por bois.Os sacerdotes
estavam "vivos para Deus",atravez de muita preparação e oração.O
dicernimento não era perfeito ,e o inimigo tirou algum proveito disto,e trouxe
algumas criticas ao trabalho ,mas os irmãos logo aprenderam a apartar o
precioso do vil.Todas as forças do inferno estavam combinadas contra nós ,no
principio.Nem tudo era bençãos.Na realidade ,a luta foi terrivel.Satanas
procurava como sempre ,para destruir o trabalho ,se possivel .Mas o fogo
não podia ser apagado.Irmãos fortes haviam se reunido com ajuda do SENHOR.Aos
poucos se levantou uma onda de vitória.MAS TUDO ISTO VEIO DE UMA PEQUENINA
CHAMA.
Frank b."preguei uma menssagem na minha primeira
reunião em AZUZA,e dois irmãos falaram em linguás.Muita bençãos pareciam
acompanhar estas manifestações.Logo todos já sabiam que o SENHOR estava
operando na RUA AZUZA e pessoas de todas as classes começaram a as
reuniões.Muitos estavam apenas curiosos e não acreditavam ,mas outros tinham
fome da presença do SENHOR.Os jornais começaram a ridicularizar e a
debochar das reuniões ,oferecendo -nos ,desta maneira muita publicidade
gratuita ..Isto trouxe as multidões.O diabo superou-se a si mesmo outra
vez.Perseguições extremas nunca fazem mal á obra.Tinhamos de nos preocupar mais
com os espiritos malignos que trabalhava dentro da obra.Até mesmo
espiritas e hipnotizadores vieram investigar o que fasiamos e tentavam nos
influenciar.Apareceram então todos os descontentes religiosos e charlatões
,procurando um lugar para trabalhar.Estes são os que nos causavam mais temor
,porquanto constituem sempre perigo para todos os trabalhos que estão sendo
inciados,e não encontram guarida noutros lugares.Esta situação lançou medo
sobre muitas pessoas ,o que foi quase insuperavel e impediu muito ação do
ESPIRITO SANTO.Varias pessoas temiam buscar a DEUS por pensar que o inimigo
poderia pega-las.
FRANK B."Descobrimos ,logo no inicio que
,quando tinhamos de segurar a arca (1cr13.9),o SENHOR parava de trabalhar .Não
ousavamos chamar muito a atenção do povo para o que o maligno tenteva realizar
,pois o resultado seria medo.Só podiamos orar:então DEUS nos deu vitória .Havia
a presença de DEUS conosco atrvez da oração ;podiamos contar com ela.Os lideres
tinham uma experiência bastante limitada ,e a grande maravilha é que o trabalho
tenha sobrevivido contra seus poderosos adversarios.Mas era de DEUS.era este
o segredo.
EXPERIENCIAS COM
ESPIRITO SANTO EM AZUZA
FRANK B."Nos primeiros dias da missão AZUZA,tanto o ceu e inferno
pareciam ter chegado a cidade.Os homens estavam a ponto de estourar e
havia uma poderosa convicção sobre o povo em geral.As pessoas pareciam cair aos
pedaços até na rua ,sem nenhuma provocação.Havia como que uma cerca em volta da
missão AZUZA feita pelo ESPIRITO SANTO .Quando o povo atravessava ,a sois
ou tres quarteirões de distancia ,era tomado pela convicção dos seus pecados.O
trabalho era cada vez mais claro e forte em AZUZA.Deus operava poderosamente
.PARECIA QUE TODOS TINHAM QUE IR A RUA AZUZA.Havia missionarios vindos da
africa .india ,e ilhas oceanicas.
FRANK B."pregadores e obreiros
atravessava o continente ,e vinham de ilhas distantes ,motivados por uma
atração irresistivel por los angeles."congregai meus santos"sl
50.1-7).Haviam sido chamados para assistir ao PENTECOSTES,embora não
soubessem.Era chamados de DEUS O QUE ESTAVA OCORENDO LA.Reuniões
indenpendentes ,em lonas e reuniões ,começaram a fechar por falta de
gente.Seus membros estavam todos em AZUZA.O irmão e a irmã garr fecharam
o auditório "sarça ardente "e vieram a AZUZA para serem batizados no
ESPIRITO SANTO,E LOGO FORAM PARA INDIA ESPALHAR A CHAMA.Houve muita perseguição
,principalmente por parte da imprenssa.Escreviam coisas incriveis ,mas isso só
fazia que mais gente viesse.Muitos deram ao movimento seis meses de vida.Em
pouco tempo havia reuniões noite e dia sem interrupção.Todas as noites a casa
estava lotada.Todo o prédio em cima e embaixo havia sido esvaziado e estava
sendo utilizado .
O amor divino se manifestava maravilhosamente nestas
reuniões.Não se permitia nem sequer uma palavra indelicada contra os inimigos
ou outras igrajas.A menssagem era o amor de DEUS.Era e como se o primeiro amor
da igreja primitiva houvesse retornado.O BATISMO NO ESPIRITO SANTO como o
recebiamos no principio,não permitia que penssacemos o mal contra qualquer
criatura.O ESPIRITO SANTO era muito sensivel ,como uma pomba delicada.A
pomba não fel,sabiamos ,imediatamente ,quando magoavamos o ESPIRITO SANTO POR
MEIO de um penssamento ou de uma palavra.Pareciamos viver num mar de puro amor
divino.O Senhor lutava por nós naqueles dias.Nós nos submetemos ao seu
julgamento em todos os assuntos,nuca buscando defender o nosso trabalho ou a
nossa pessoa.Viviamos em sua maravilhosa e real presença.E nada contrario ao
seu puro espirito santo ERA PERMITIDO.
O falso era separado do real pelo santo
espirito de DEUS.A propia palavra de DEUS era que resolvia todos os assuntos.O
coração do povo,tanto em ação como em motivação ,era descoberto até o cerne
mais profundo .Não era nenhuma brincadeira tornar-se menbro do grupo (atos
5..13)a não ser que levasse as coisas a serio ,e quisesse ir até o fim.Naquele
tempo,para receber o batismo era necessario passar pela morte e por um processo
de purificação .Tinhamos uma sala especial em cima para aqueles que buscavam
com mais fervor o batismo ,embora muitos fossem batizados no ESPIRITO SANTO
também em plena reunião.Muitas vezes eram batizados enquanto estavam sentados
.Na parede da sala especial estava escrito "é proibido falar"Não
sabiamos nada de conquistar pelo barulho naquela época".
FRANK B."O espirito santo operava profundamente.Uma
pessoa inquieta ou que falasse sem pensar era logo reprendida pelo ESPIRITO
SANTO.Estavamos sem terra santa.Esta atmosfera era insuportavel para os carnais
.Geralmente passavam bem longe daquela sala,a não ser que já houvessem sido
subjugados e esvaziados pelo ESPIRITO SANTO.SÓ IAM PARA OS QUE VERDADEIRAMENTE
BUSCAVAM A DEUS OS QUE ESTAVAM SÉRIOS COM ELE.Este não era um lugar para
manifestações emotivas nem para desmaios ou dar vazar a sentimentos
negativos.Os homens não gritavam naquele tempo.Eles busvam a
misericórdia do SENHOR,diante do seu trono.SUA atitude era de quem tirava
os sapatos por estar em terra santa.
AÇÃO DO ESPIRITO SANTO NA MUSICA
FRANK B."
Sexta -feira 15 de junho ,em AZUZA ,o ESPIRITO
DERRAMOU o coro celestial em minha alma.Encontrei -me de repente ,unindo -me
aos demais que haviam recebido esse dom sobrenatural.Era uma manifestação
espontanea e de tal arrebatamento que nenhuma língua humana poderia
descrever.No incio esta manifestação era maravilhosamente pura e
poderosa.Ninguém poderia compreender esse dom de canticos em línguas
espirituais além daqueles atravez dos quais se manifestava.Era realmente um
novo cantico no ESPIRITO .Quando o ouvia pela primeira vez numa reunião ,um
grande desejo entrou em minha alma por recebe-lo.Achava que expressaria muito
bem todos os meus sentimentos reprimidos.Eu ainda não falara em linguas.A nova
canção ,no entanto ,me conquistou.Era um dom de alto nivel e apareceu entre nós
logo no começo do trabalho em AZUZA.Ninguem havia pregado sobre isso. O
senhor havia derramado sobrenamentente o "restante do azeite"o
batismo e chuva seródia.Manifestava-se á medida que o ESPIRITO SANTO
impulsionava as pessoas que tinham o dom ,individualmente ou em grupo.As vezes
era sem palavras ,outras vezes em linguas.O esfeito sobre o povo era
maravilhoso.Havia uma atmosfera celestial ,como se os própios anjos estivessem
presentes e houvesse se se unido a nós.Provavelmente isto ocorria mesmo parecia
fazer cessar toda critica e oposição ,e era dificil até para os impios nega-lo
ou ridiculariza-lo.
FRANK B." Alguns
condenam esses canticos novos sem palavras.Mas não foi o som dado antes
de linguagem?E não inteligencia sem linguagem?Quem compos a primeira
música?Temos sempre se seguir a composição da algum homem que veio antes de
nós?Somos por demais adoradores da tradição.O falar em linguas não esta de
acordo com a sabedoria ou com conhecimento humano.E por que não um dom de
canticos espirituais?De fato ,estes são um desafio aos canticos religiosos de
ritmo moderno que usamos hoje.E provavelmente foram dados com este proposito.Entretanto
,alguns do antigos hinos são muito bons da cantar também ,e não devem ser
despezados.Alguem disse que cada novo avivamento traz sua própia hinologia.E
isto realmente aconteceu conosco.No principio ,em azuza ,não tinhamos
instrumentos musicais.Na realidade ,não sentiamos necessidade deles.Não havia
lugar para ele sem nosso louvor.Tudo era esponteneo.Não cantavamos nem com
hinarios.Todos os hinos antigos eram cantados de memória .vivificados pelo
ESPIRITO SANTO"era provavelmente o mais cantado."veio o consolador".Cantavamos
com coração cheios dessa experiência nova e poderosa.OH,como o poder de DEUS
NOS ENCHIAe nos comovia.Os hinos sobre o sangue de jesus também eram muito
populares."a vida esta no sangue".as experinecias do sinai ,calvario
e pentecostes tinham seus lugares certos no trabalhos em azuza.Contudo ,as
novas canções eram totalmente deferentes,pois não podiam ser falsificados com
sucesso.O corvo não podia imitar a pomba.
FRANK B." Mais tarde começaram a desprezar
esta dom o ser humano se impos outra vez.Colocaram-no para fora com o uso do
hinario e hinos selecionados pelos lideres.Os ANTIGOS HINOS SÃO
PROFANADOS pelas mudanças e procuram produzir novos estilos todos os anos para
que haja as vezes mais lucro.Há muito pouca coisa espiritual
neles.naqueles dias era sopro de DEUS tocando as cordas dos corações das
pessoas ou nas cordas vocais .As notas eram maravilhosamente doces no volume
como na duração.Eram as vezes impossiveis humanamente ,era o cantar no
ESPIRITO.
A LIDERANÇA DA RUA AZUZA
O irmão seymour foi aceito como lider nominal.Mas não havia
papa ou hierarquia.Eramos todos irmãos.Não tinhamos progamas humanos.O SENHOR
MESMO LIDERAVA .,não havia uma classe sacerdotal.Estas coisas surgiram depois
,a medida que o movimento se distanciou .No principio não tinhamos nem
plataforma ,nem pulpito.Todos estavam no mesmo nivel.Os ministros
eram servos na verdade concepção da palavra.Não homenageavam os homens
pelo que tinham a mais de recursos ou instrução ,mas pelos dons que DEUS lhes
dera.O irmão Seymor geralmente ficava sentado atras de duas caixas vazias uma
em cima da outra.Usualmente mantinha a cabeça dentro de uma delas,durante o
culto em oração.Não havia orgulho aqui.OS cultos eram quase que continuos
.Almas sequiosas podiam ser encontradas sob o poder de DEUS quase a
qualquer hora de dia ou de noite.Nunca o local estava fachado ou vazio.O povo
vinha encontrar-se com DEUS,ele estava ali;por isso a reunião era continua e
não carecia de liderança.
FRANK B." A presença de DEUS tornava-se
mais e mais maravilhosa.Naqueles antigo prédio de teto baixo e piso
descoberto.O orgulho e a auto afirmação a auto importancia e a auto
estima não podiam sobreviver ali .o ego religioso pregava rapidamente seu
pŕopio sermão de aniquilação.Nenhum, assunto ou pregação era anunciado de
antemão e nenhum pregador especialista para essa hora.Ninguem sabia o que
queria acontecer e nem o que DEUS faria.Tudo era esponteneo ,comando pelo
ESPIRITO.QUERIAMOS OUVIR DEUS ATRAVEZ DE QUEM ELE FALASSE.!Não faziamos acepção
de pessoas .Os ricos e cultos eram iguais aos pobres ,ignorantes ,e eram
muito mais dificil para aqueles morrerem.Só reconheciamos a DEUS,todos
eram iguais.Nenhuma pessoa poderia gloriar-se na sua presença,,e ele não podia
usar quem tivesse opiniões própias.Eram reuniões do espirito santo ,guiadas
pelo SENHOR.
O avivamento tinha de começar num
ambiente humilde para o elemento egoista e humano não encontrasse...Todos
caiam a seus pés com humildade.todos se assemelham e tinham tudo em
comum ,neste sentido pelo menos. O teto era baixo e por isso as pessoas altas
deviam dobrar-se.Ao chegarem a azuza já tinham se humilhado ,e estavam
preparadas para as bençãos .Aforegem estava preparada para ovelhas
,,todos podiam alcança-las.As reuniões começavam espontaneamente com
testemunhos,louvor e adoração.Os testemunhos nunca eram apressados pela
agitação do homem.Não tinhamos um progama preestabelecido que tinha de ser
empurrado de qualquer maneira.Nosso tempo pertencia a DEUS,tinhamos verdadeiros
testemunhos vindos com experiencias,se não for assim,,quando menores forem os
testemunhos melhor é.Uma duzia de pessoas as vezes estavam de pé tremendo sob o
poder DEUS.Não precisavamos que um lider nos indicasse o que fazer,mas também
não havia desordem.Estavamos absorvidos em DEUS nas reuniões atravez da
oração.As nossas mentes estavam voltadas exclusivamente para ele e todos lhe
obedeciam com mansidão e humildade,em honra nos ..... uns aos outros
(rm12:10).
FRENK B."O senhor podia irromper atravez de
qualquer de um.Oravamos por isso .Alguem finalmente ficava de pé ungindo com a
menssagem .Todos reconheciam isso e permitiamos que acontecesse.Podia ser uma
criança ,um homem ou mulher.Podia ser do banco da traz ou da frente,não fazia
diferença.regozijavamos na obra do SENHOR,ninguém queria
aparecer,só penssavamos em obedecer ao SENHOR.N a verdade havia uma tal
atmosfera divina que só um tolo se colocaria de pé sem verdadeira unção.e mesmo
assim açao duraria muito.As reuniões eram controladas pelo ESPIRITO diretamente
do trono da graça.Verdadeiramente foram dias maravilhosos "..
DEUS TRATA COM O BATISMO
NO ESPIRITO SANTO
FRANK .B.
Homens presunçosos as vezes apareciam em nosso meio,especialmente
pregadores que tentavam espalhar suas própias idéias,porem duravam
pouco,ficavam sem folego ,suas mentes vagavam ,não podiam continuar,nunca vi
ninguém que tivesse tido sucesso naqueles dias;lutando contra o pŕopio
DEUS.Ninguem precisa interrompe=lo ,simplesmente ORAVAMOS SE O ESPIRITO SANTO
FAZIA O RESTO"Queriamos que o ESPIRITO controlasse tudo,ele os confundia
logo.Eram carregados para fora os mortos espiritualmente falando.Geralmente
se humilhavam até o pó ,passando o mesmo processo pelo qual passaremos.Em
outras palavras .eram esvaziadas de si mesmo;depois se viam com todas as suas
fraquezas e com humildade de criança confessava tudo;DEUS os "ENTÃO
TRANBORDAVA -OS PODEROSAMENTE ATRAVEZ DO BATISMO NO ESPIRITO SANTO""O
VELHO HOMEM MORRIA".COM TODO SEU ORGULHO E ARROGANCIA E BOA
OBRA".No meu começo diz frank b.passei não me suportar.,supliquei a DEUS
que colocasse uma cortina entre mim e meu passado ,de tal forma que apagasse
até mesmo as minhas derradeiras ações.O senhor mandou que esquecesse cada boa
ação como se nunca tivesse realizada;e que prosseguisse adianta como se nunca
tivesse feito nada para ELE para que as minhas obras não tornassem uma
armadilha contra mim mesmo.Viviamos coisas maravilhosas naqueles dias .Até
homens muito bons chegaram a desprezar-se quando viam a luz mais clara de
Deus.OS pregadores é que custavam a se entregar,tinham muito para entregar a
morte,tanta fama de boas obras ,quando entretanto ,DEUS finalizava sua obra
neles com alegria viravam uma pagina e começavam outro capítulo.Portanto havia
uma razão para ele lutarem tanto .a morte não é uma razão para eles lutarem
tanto ,a morte não é uma experiência agradavel ,e os homens fortes custam a
morrer.
O irmão ansel post diz Frank b. um pregador
batista estava sentado numa cadeira no meio da sala numa reunião a noite ,de
repente veio sobre ele o ESPIRITO SANTO,deu salto e começou a louvar a DEU Sem
linguas abraçando todos os irmãos que pode,estava cheio do amor de
DEUS,mais tarde foi para egito como missionario.
Estamos no seculo do centenário só pentecostalismo em solo brasileiro
,sem dúvida alguma o maior movimento de renovação da história da igreja.Nesses
mais de cem anos de história é possível percebemos que o pentecostalismo se
distingue dos demais movimentos de renovação da igreja graças a sua própria
identidade-a doutrina do batismo no ESPRITO SANTO.Foi a crença de que os
crentes poderiam viver a mesma experiência dos primeiros anos do seculo 20 ,o
movimento pentecostal.O pentecostalismo é uma prova inquestionavel de que as
palavras de Jesus ,registradas nos evangelhos
(jo14:16,26;15.26;16.7).(rev.manual do obreiro cpad).
Aqui faremos uma exposição sobre o que consideramos ser o o
principal fundamento pentecostal,isto é a doutrina do batismo .Mas diferente de
uma anualize de natureza puramente subjetiva,desejo fazer uma reflexão sobre
essa importante doutrina a partir do seu lado pratico e evidente.Posteriormente
iremos anualizar alguns dos mais importantes pressupostos dessa identidade
pentecostal.Como todo movimento que causou impacto na historia ,o
pentecostalismo também possui seus atores e seus ícones.Sem dúvida os nomes de
frank bartleman ,donald gee,para citar a primeira e segunda geração ,são
verdadeiros icnes dessa história.Em um momento em que o pentecostalismo parece
se afastar e até mesmo querer renunciar sua principal identidade ,faz -se
necessário passarmos a nossa história em revista.
FRANK BARTLEMAM
Frank bartlemam (1871-1936)foi um importante
evangelista do movimento de santidade norte americano que recebeu noticias do
avivamento no pais de gales,ocorrido em 1904,,passando a dedicar a sua vida a
orar e publicar livros e folhetos conclamando outros a orar e buscar um
avivamento para cidade de los Angeles,califórnia.No seu livor Azuza:a historia
do avivamento ,ele narra sua experiência pentecostal do batismo no Espirito
santo."no dia 16 de agosto (1906),á tarde ,o Espirito Santo se manifestou
atravez de mim,por meio das linguás .Estávamos em sete ,naquela ocasião.Era um
dia de semana.Apos alguns testemunhos e louvor ,tudo ficou quieto,e eu andava
silenciosamente de um lado parado ou ,louvando ao Senhor no meu
espirito.De repente ,uma vos forte falando em uma língua que eu não conhecia.Mais
tarde ,ouvi sobre uma experiencia semelhante na índia.Parecia arrebatar-me e
satisfazer totalmente toda a tendencia ao louvor que estava presa dentro de
mim.Em poucos instantes ,encontrei-me com algo que independia de minha vontade
própria ,enuviando com minhas cordas vocais os mesmos sons que antes ouvira
.Era a continuação exata do que eu ouvira alguns minutos.Parecia-me língua
perfeita ,senti-me como um espectador.Entreguei -me inteiramente a Deus e fui
com simplicidade carregado por SUA vontade,como por um riacho divino.Eu poderia
ter me calado se quisesse ,mas não o faria por nada neste mundo.Uma sensação de
consiencia celestial se seguiu.E impossível descrever a experiência com
precisão .Deve ser expirimentada para ser apreciada.Não houve esforço de minha
parte para falar ,e nem a menor luta contra este fluir espontâneo.A experiência
era sagrada: O ESPIRITO SANTO tocava nas minhas cordas vocais como uma
harpa sendo tangida pelo vento.Tudo que foi dito foi completa surpresa para
mim,pois nunca me esforçava para falar em línguas.PELO contrario ,porque
eu não podia compreende-las com minha mente natural,tinha até medo da
experiência.Este foi relato da experiência de Frank Bartlemam
(1871-1936).(rev.manual do obreiro cpad)
EXPERIÊNCIA DO PASTOR DONALD GEE
Por outro lado ,Donald gee (1891-1966),foi pastor ,escritores um dos
maires lideres renomados do pentecostalismo britânico.GEE se tornou-se um
dos maires mestres dentro do movimento pentecostal,tendo escrito vários livros
sobre os dons espirituais.GEE descreveu sua experiência pentecostal da seguinte
forma:"numa noite de quarta feira em março de 1913,toquei orgão no culto
de meio de semana na igreja congregacional(que terminava as 21h pontualmente),e
depois corri para desfrutar do restante de reunião de highbury new park).Depois
do termino da reunião (aproximadamente ás 22:30min),o irmão que vinha dirigindo
o culto ,um respeitável pastor irlandês,colocou-me á prova numa espécie de
catecismo .-Tem certeza da salvação?-sim-já é batizado?sim.-já é batizado com o
ESPIRITO SANTO?-não-porque não?expliquei lhe a minha versão a
"espera"que pareciam uma eternidade.Ele incentivou-me dizendo que
isso não era necessário.E,abrindo a sua bilbia ,leu para mim lucas 11:13,e
depois marcos 11:24.Então perguntou-me se eu acreditava nesses
versículos.Garaebti-lhe que sim,e no momento em que demonstrei-lhe minha fé
,era como se Deus jorrasse do céu para o interior do meu coração ,uma certeza
absoluta de que essas promessas esatavam sendo realmente cumpridas em mim.Não
tive uma manifestação imediata,mas fui para casa tremendamente feliz,tendo já
recebido o batismo com o ESPIRITO SANTO"pela fé",compreendi
nitidamente ,entretanto ,fato de que nessa experiência eu havia crido na
Palavra DE DEUS,porque tratava-se de manifestação bíblica do Espirito
Santo,como no livro de atos e,assim,eu cri totalmente e não pensei em mais
nada.Desde aquele instante ,minha alegria e satisfação foram intensas,até que
aprendi ,com dificuldade como expressar_me na oração e louvor.Certeza de que
Deus havia cumprido de fato sua promessa dava-me convicção.Expirimentei
uma nova plenitude acima das palavras,e descobri que tornava -me cada vez
mais dicificil adequar minha voz todo o louvor existente em minha alma.Essa
situação continuou duranta duas semanas aproximadamente,e então ,numa noite
,quando estava orando sozinho ao lado de minha cama antes de dormir ,,e quando
novamente não encontrei nenhuma palavra em inglês adequada para expressar o
transbordamento de minha alma ,descobri que estava começando a balbuciar
palavras em uma nova língua .Eu estava numa de êxtase espiritual ,e lancei-me
inteiramente no SENHOR .Pela primeira vez,eu ,pessoalmente senti a experiência
registrada em 1 cor 14.2.Um louvor crescente afluía agora em minha alma também
nas reuniões ,até que comecei a falar em outras línguas publicamente.Cantava
muito em outras línguas também quando a pequena congregação era visitada pelo
ESPIRITO SANTO a esse fim durante nossos momentos de oração e adoração.Toda
minha experiência cristã foi evolucionada.Eu não procurava mais aqui e ali por
benção espiritual-eu havia recebido.Todo meu prazer estava na oração,no estudo
da bíblia e na comunhão dos irmãos em Cristo."(rev.manual do obreiro
cpad).
STANLEY HORTON
O que bartlemam e gee foram para o pentecostalismo clássico nos
seus primeiros anos ,Stanley Horton 1916 o é para atual geração .Horton é neto
de Élmer Fischer ,um dos pioneiros do movimento pentecostal,e é
considerado um dos maiores teólogos das Assembleia de Deus norte americana.Em
seu livro o avivamento pentecostal as origens e o futuro do maior movimento
espiritual de todos os tempos ,relatou sua experiência pentecostal"quando
eu tinha 14 anos ,Horton ,meu irmão mais novo e eu passamos o verão com minha
tia Ruth ,irmã de minha mãe ,e seu marido ,Wesley r.steelberg ,,pastor da
Assembleia de DEUS em sacramento.Certa vez ,na convenção dos embaixadores
pentecostais para cristo ,fui a frente orar com os outros jovens.A presença do
Senhor tornou-se tão real que desliguei-me de tudo ,perdendo a noção do
tempo.Finalmente um homem bateu no meu ombro e perguntou;você esta bem?As luzes
estavam quase todas apagadas ,as pessoas já tinham ido embora,mas não recebi o
batismo no Espirito Santo,talvez eu estivesse um pouco hesitante,devido a um
fato ocorrido quando eu tinha oito anos.